Publicado em 13/04/2021, às 12h38 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo
Pesquisadores alemães estão trabalhando no desenvolvimento de uma vacina que ajuda o sistema imunológico a lutar contra células cancerosas. Segundo um artigo publicado pela revista científica Nature, os resultados da primeira fase de testes foram promissores e não apresentaram efeitos colaterais.
A vacina foi utilizada em pacientes com glioma difuso, um tipo de câncer que se espalha pelo cérebro e é extremamente difícil de ser removido por completo. Os tratamentos como quimioterapia e radioterapia também tem efeitos limitados nesses pacientes. O estudo apontou que 70% dos pacientes com esse tipo de câncer têm uma mutação de gene parecida, tornando possível a produção de um imunizante que evite a proliferação do glioma difuso.
Como apontado pelo site Good News Network, os pesquisadores começaram os testes anos atrás em ratos com mutação artificial da proteína IDH1, similar a encontrada nestes tipos de câncer. Depois de aplicar a vacina nesses roedores, a células cancerosas pararam de aumentar, indicando um resultado positivo nos testes preliminares. Na época em que saiu os resultados dos testes feitos em ratos, o diretor médico do Departamento de Neurologia da Universidade de Medicina de Mannheim, chefe da Divisão de Pesquisa Alemã do Câncer e diretor do estudo, Michael Platten, ganhou o Prêmio Alemão do Câncer.
A partir daí, ele e a equipe evoluíram para outros passos do teste. Para isso, aplicaram o imunizante em 33 pacientes de diferentes centros de tratamento para câncer na Alemanha. Destes, 30 apresentaram resposta imunológica à vacina. Como relatado por eles na pesquisa publicada, grande parte dos voluntários tiveram um “pseudo-progresso” com células imunizantes atacando o tumor.
Os estudos, que foram iniciados em 2018, apontaram que 84% dos pacientes vacinados sobreviveram ao câncer, enquanto 63% do pacientes não sofreram nenhum crescimento do tumor desde então. Além disso, entre os pacientes que tiveram respostas específicas do sistema imunológico, 82% não apresentaram progressão da doença. Apesar dos resultados positivos até o momento, os pesquisadores apontaram que ainda não é possível tirar nenhuma conclusão precipitada sobre a real eficácia da vacinação nessa primeira fase dos estudos.
“Nós não podemos tirar qualquer conclusão precipitada sobre a eficácia da vacina deste estudo em fase inicial sem um grupo de controle. Mas a segurança e o grau de imunização da vacina foram tão convincentes que vamos continuar perseguindo o conceito da vacinar em uma fase I avançada dos estudos”, explicou Platten.
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