Publicado em 31/01/2023, às 14h53 - Atualizado em 01/02/2023, às 10h50 por Redação Pais&Filhos
Uma senhora decidiu mudar de vida em 2019, aos 92 anos, depois que os filhos cresceram a o dia a dia dela ficou um pouco mais tranquilo. Acontece que Aspasia d’Avila, de 95 anos, casou aos 17 anos e então, nunca trabalhou fora. Ela deu uma entrevista para o Estadão em que conta que sempre foi dona do lar.
“Trabalhava em casa, cuidando dos meus três filhos e também do marido. Não tinha tempo para nada”, contou a Senhora. Com o passar do tempo, ela aprendeu a fazer crochê sozinha e se dedicou a uma técnica chamada amigurumi, uma prática japonesa para criar bonecos.
Ela começou a vender esses bonecos em 2019 e não imaginava o sucesso que faria. “A sensação de ter meu próprio dinheiro foi de muita liberdade. É algo sensacional. Eu tenho muito orgulho do meu trabalho. Vejo as pessoas agradecerem, mandarem mensagens e isso me deixa muito feliz”, contou a senhora.
A senhora aprendeu a técnica japonesa com a neta, Fabiana. Então, Aspasia aprendeu a fazer sozinha o trabalho após algumas pesquisas. Ela iniciou fazendo anjinhos e santinhos para treinar a costura e a própria criadora dos bonecos disse que os primeiros não ficaram bons.
No entanto, a neta de Aspasia criou redes sociais para divulgação dos bonecos e começou a dar muito certo. A neta criou um Instagram com o nome: Vó Pati, o apelido que os netos deram para ela. “Quando vi, estava ganhando meu próprio dinheiro pela primeira vez na vida”, contou a avó.
Quando a mulher se casou com o esposo, Alziro, aos 17 anos, ela foi sustentada por ele, que estava inserido no mercado da construção civil. Ela abriu o jogo e contou que ficava furiosa quando o esposo perguntava para que ela precisava de dinheiro e que era para ela fingir que estava sendo paga para cuidar dele e dos filhos.
Ver essa foto no InstagramUma publicação compartilhada por Aspasia d`Avila- Amigurumi (@vopatiatelier)
Depois que os filhos cresceram, ela começou a ir na hidroginástica e passear por Ipanema, no Rio de Janeiro. Com o tempo ocioso, ela aprendeu a fazer trabalhos manuais e fez roupas para os filhos: “Cada neto ganhou um tapete quando casou”, contou Aspasia.
Em 1994, o esposo dela, Alziro, descobriu um câncer de próstata e faleceu. A perda foi um momento difícil mas ela teve um apoio de toda a família. Após 25 anos, o filho mais novo, Alberto, também faleceu de câncer. Aspasia conta que enterrar um filho é a pior coisa que pode acontecer e que ela não sabe onde encontra forças.
Porém, ela não está sozinha, principalmente porque a filha mora no mesmo prédio e a neta, no prédio do lado. “Meus filhos cuidam de mim, se preocupam comigo e é importante você se sentir assim”, disse ela. E claro, a outra ocupação foi a construção dos bonecos. Hoje, ela acredita já ter vendido mais de 700 e também para outros países, como Canadá e Portugal.
“A sensação de comprar uma coisa com o meu próprio dinheiro foi libertadora, Eu adorei a sensação de olhar algo, gostar e comprar. Comprei muitas coisas, até uma geladeira. Eu não penso em viver ou morrer. Estou vivendo enquanto Deus quer e procuro tirar o melhor disso”, finalizou ela.
Confira o perfil de Aspasia clicando aqui.
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