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Tecido que elimina coronavírus em 2 minutos está disponível: veja como funciona

As partículas não são visíveis a olho nu - reprodução / vídeo G1
reprodução / vídeo G1

Publicado em 06/07/2020, às 05h41 - Atualizado às 07h17 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco


As partículas não são visíveis a olho nu (Foto: reprodução / vídeo G1)

Desenvolvido por um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), um tecido com nanopartículas de prata e sílica, que promete eliminar o novo coronavírus em dois minutos, já está no mercado. Ele pode ser usado na fabricação de roupas e ainda em jalecos para os profissionais de saúde.

O estudo é uma parceria com a empresa de tecnologia Nanox, que possui apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Invisível a olho nu, o tecidoapresenta nanopartículas que são mil vezes menores do que um grão de areia.

De acordo com Elson Longo, pesquisador e professor do Instituto de Química da UFSCar, em entrevista ao G1, ele explicou que já se sabia que o tecido poderia eliminar fungos e bactérias, mas agora também foi descoberto a eficiência para a covid-19. “Esse composto matou 99,9% do coronavírus e a vantagem deste produto é que ele tem durabilidade de dois anos, aguenta pressão e aguenta temperatura”.

Cinco empresas têxteis já estão trabalhando com o produto (Foto: reprodução / vídeo G1)

Já Gustavo Simões, diretor da Nanox, disse que o tecido possui uma reação química que produz um tipo de água oxigenada, que elimina o vírus. “Com algumas tecnologias você pode reduzir o tempo de contaminaçãoe a contaminação cruzada, que muitas vezes a gente se contamina por tocar numa superfície e levar a mão aos olhos ou a boca”.

Ainda está sendo estudado a duração do efeito antiviral do tecido, pois para ações antibacterianas e fungicidas, pode durar em torno de 30 lavagens. Até o momento, Gustavo explicou que cinco empresas têxteis do interior de São Paulo já estão usando o tecido, por ser uma proteção barata contra o vírus. Para o custo de produção, a diferença do tecido especial é apenas 5% maior do que para o convencional.

“Esse material é aplicado na linha de produção do tecido, então as tecelagens podem vender para as confecções poderem fazer qualquer tipo de peça de vestuário com esse material”, explicou. Neste momento, a maior procura do tecido é para a produção de jalecose Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para os profissionais da área da saúde.


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