Publicado em 27/02/2023, às 13h32 por Redação Pais&Filhos
Na noite do último domingo, 26 de fevereiro, a influenciadora digital Tata Estaniecki, usou as redes sociais para contar como tem sido a nova rotina dela e da família após a filha, Bia, ter parado de usar chupeta.
Em um vídeo postado no Instagram, ela mostrou o ritual que a família fez para desapegar do utensílio, eles transformaram a despedida da chupeta em um momento lúdico para Bia, onde a chupeta seria enterrada no jardim da casa deles e nasceria um pirulito no lugar.
Ela também mostrou que com o passar dos dias, Bia foi se acostumando com a ideia de não ter mais a chupeta e alegrou os seguidores ao ter uma reação fora do esperado ao ser questionada se estava bem sem o utensílio: “Assim de saúde pra quem tá perguntando como que a Bia está sem chupeta GAHAHHAHAHAAHAAH” , escreveu Tata na legenda do vídeo.
Pelos stories Tata teve um papo mais sério com os seguidores onde al contava a experiência dela , como mãe, em relação a nova rotina. Ela contou que a filha está dormindo mais rápido que antes e que não fica ‘enrolando’ tanto na cama.
As primeiras palavras das crianças são alguns dos momentos mais aguardados pelos pais. Quem nunca disputou qual seria, que atire a primeira pedra. Esse marco importante na vida da família vai muito além de sons, trata-se de estímulos para que a fala se desenvolva de forma progressiva. Tatiane Lettieri Conte, fonoaudióloga, mãe de Isabella, reforça esse ponto, mas destaca: “Apesar da ansiedade, tem um cronograma. Mas cada criança tem o seu tempo, não significa que está certo ou errado. O desenvolvimento da fala depende de práticas que estimulem as habilidades”.
Uma das maiores questões é justamente com a chupeta. A especialista explica que não há qualquer prejuízo à fala da criança, desde que seja usada até os dois anos. “Depois dessa idade, ela causa danos, porque impede que a boca faça uma movimentação adequada dos músculos. A criança passa a ter uma postura de lábios e língua comprometidas”, alerta. Esse acessório é uma mão na roda e funciona como calmante nos momentos de choro, mas conforme o bebê cresce passa a chupar chupeta pelo prazer de ter algo na boca, mas não pela sucção.
“Depois do tempo permitido, o uso da chupeta vai alterar a musculatura facial, arcada dentária e os fonemas”, afirma. A fonoaudióloga destaca o “tatibitati”, ou seja, a troca de todos os fonemas pelo T. Isso também acontece com outras letras, como a troca do R por L. Sendo assim, manter a chupeta faz com que o cérebro entenda que essa é a musculatura correta, quando não é.
Não é uma obrigação usar chupeta, mas caso você apresente para a criança, também é fundamental ajudar a desapegar. “Os pais precisam ter consciência de que o filho está crescendo e a chupeta precisa ser retirada. Sabemos que é um processo difícil, porque a criança tem um apego e a enxerga como parte dela, por isso o melhor caminho é a conversa”, pontua. Para Tatiane, eles precisam informar a criança sobre a perda, falar que estão crescendo. Não acontece de um dia para o outro, mas com o tempo o cérebro irá entender.
Uma coisa precisa ficar clara: a partir do momento que os pais tomarem a decisão de tirar a chupeta, não podem voltar atrás. Nem durante a noite, nem naquela birra incontrolável, ou qualquer outra situação.“Quando os pais tiverem a consciência de que é hora de largar, é um trabalho em equipe, com a família como um todo”, completa. Tios, avós, irmãos precisam estar comprometidos com a causa. A brecha, além de deixar a criança confusa, dificulta que ela entenda que é necessário parar. Quanto mais tempo a criança usar a chupeta, maior será o impacto e não somente na fala. Dependendo do caso, ela pode precisar de mais suporte profissional, como um fonoaudiólogo, otorrino, dentista e psicólogo.
O desenvolvimento da fala também é um processo. A especialista conta que há atividades que os pais podem fazer para incentivar isso dentro de casa: “Falar e apontar os objetos, narrar o mundo para eles, falar de maneira natural e correta, explorar sinônimos, ler histórias, imitar o som dos animais, ter brinquedos lúdicos que explorem formas, cores e números. A criança aprende brincando através de estímulos”. Isso também vale para os exercícios que incentivam a fala, como fazer a vibração da língua (barulho de motor) ou vibração de lábios.
Tatiane explica que as crianças passam por etapas até dominar a fala e esse processo é diretamente afetado pelos estímulos fornecidos pelos pais, até mesmo antes de nascerem, já que a especialista reforça que é interessante conversar com o bebê ainda dentro da barriga. “Com 6 meses, falam as primeiras sílabas. Aos 12, já conseguem identificar sons. Com 1 ano e meio, conseguem combinar duas palavras. Aos 3, começam a formar orações mais completas. Até os 5 anos, espera que falem tudo sem nenhum erro”, diz. Assim, indica que quando os pais percebam que essas etapas não estão acontecendo, procurem ajuda.
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