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Síndrome que afeta Cara de Sapato do BBB23 começa na infância; saiba reconhecer sinais

Síndrome que afeta Cara de Sapato do BBB23 começa na infância - Reprodução/Globo
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Publicado em 02/02/2023, às 11h52 - Atualizado às 15h21 por Redação Pais&Filhos


Durante esse primeiro mês no BBB23, Antonio, mais conhecido como Cara de Sapato, enfrentou algumas crises de ansiedade dentro da casa. Em entrevista a Quem, seu irmão, Mário Figueiredo, contou que os problemas de saúde emocional começaram ainda na infância, após ele receber o diagnóstico da Síndrome de Tourette.

Síndrome que afeta Cara de Sapato do BBB23 começa na infância (Foto: Reprodução/Globo)

Segundo o irmão, Sapato sempre teve acompanhamento psicológico e “as crises nunca chegaram a um estado crítico ou atrapalhá-lo em sua profissão ou vida pessoal”. Mário ainda afirmou que o fato de Antônio ser lutador e ser muito ligado ao esporte ajuda a amenizar os sintomas da síndrome. Apesar de ser uma condição rara, o distúrbio neurológio costuma aparecer entre os 5 e 6 anos de idade, afetando as crianças dessa faixa etária. Por isso, pais devem ficar atentos para saber reconhecer os sinais em seus filhos e buscar tratamento o quanto antes.

O que é a Síndrome de Tourette?

De acordo com a Dra. Gesika Amorim, Pediatra e Neuropsiquiatra, com especializações em Neurologia Clínica em Harvard, a Síndrome de Tourette é um transtornode movimento caracterizado pela combinação de múltiplos tiques motores associados a um tique vocal, que ainda é de causa desconhecida e por esse motivo não tem cura – mas é tratável.

A especialista explica que a condição começa na infância: “Invariavelmente ela tem inicio quando criança, por volta dos cinco anos de idade. Os tiques podem ser suprimidos rapidamente pelo paciente, mas não por muito tempo. Ele consegue contê-lo até sentir uma sensação denominada ‘Sensação Premonitória do Tique’, que é como se fosse um desconforto que precisa ser satisfeito por aquele movimento”.

A síndrome de Tourette começa na infância e pode afetar a vida social dessas crianças (Foto: Pexels)

Em relação aos tiquesvocais, a doutora afirma que obrigatoriamente eles estarão presentes. “O arranhar da garganta, imitação de gestos, palavras e frases, emissão de sons sem sentido e, o mais conhecido, que é a fala de palavras vulgares aleatórias no meio do discurso, são características da Síndrome de Tourette”.

Embora a síndrome seja conhecida por fazer com que pessoas falem palavras e gestos obscenos involuntariamente, esses são características menos comuns. Na maioria dos casos, outros atos involuntários são os primeiros sintomasa surgirem e podem ser variados, como: piscar, franzir a testa, balançar a cabeça e, de acordo com Gesika, têm caráter evolutivo. “Geralmente a doença evolui em surtos e apresentam pioras. Esses tiques podem mudar, por exemplo: a criança começa a fungar, depois a piscar o olho, depois a fazer careta, depois a torcer o pescoço. Logo, é importante que os pais fiquem atentos a esses sintomas e levem seus filhos a especialistas para tratar a condição”, orientou. Algumas especialidades podem ajudar a identificar a síndrome como psicólogos, psiquiatras e neurologistas.

Como lidar com a Síndrome de Tourette

Além dos tiques, a ansiedade, apreensão ou raiva, são sintomas que dificultam a socialização e podem ocasionar diversos problemas, inclusive abalos na autoestima, propiciando outros transtornos mentais. Tudo isso ocasiona prejuízos nas atividades diárias, incluindo a área profissional.

Criança sentada fazendo uma consulta no psicólogo
Após o diagnóstico, é de extrema importância que essas pessoas sejam levadas à psicólogos, psiquiatras ou neurologistas, para o tratamento da doença (Foto: Pexels)

A Dra. Jéssica Martani, graduada em Medicina pela USP, com ênfase em Psiquiatria, explica que é importante buscar ajuda assim que for detectados as alterações. “Não adiar o tratamento e buscar compreender os sintomas ajuda muito a criança, que se sente insegura. Logo, o apoio dos pais e dos professores é essencial para o desenvolvimento infantil. Iniciar na psicoterapia também é um ótimo passo para que elas possam aprender a lidar com suas dificuldades”.

Diagnóstico e tratamento

A doençanão tem cura, mas pode ser controlada. Dra. Jéssica conta o que é necessário para tratar a condição: “O tratamento com o neurologista, um psiquiatra, um psicólogo pode variar desde psicoterapia, medicamentos de uso controlado, até injeções de toxinas. O manejo do tratamento varia de pessoa para pessoa, devendo o medico orientar esses passos. Existem certos tipos de terapias especificas que ajudam na melhora do quadro, também é indicado a prática de exercícios físicos”.

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