Relato de pai: “Minha mãe não consegue falar o nome da neta e minha esposa não quer mudá-lo”

Pela rede social Reddit, um pai fez um relatoanônimo após um conflito familiar. Com um desabafo, ele contou que gostaria de mudar o nomeda filha, já que a mãe dele não consegue pronunciá-lo. Em contrapartida, para resolver o problema, ele decidiu pedir para que a esposa trocasse o nome de Scarlet, que tem apenas três semanas de vida.

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Aos sete meses de gestação, o casal escolheu juntos o nome da menina e a mãeficou furiosa com a notícia. “Minha mãe me criou de forma independente e, quando eu quis ir para os Estados Unidos para estudar, ela gastou todas as suas economias para me ajudar. Recentemente, ela imigrou para ficar mais perto de mim e de minha esposa, mas ela não fala inglês, então há uma barreira significativa no idioma”, contou.

Sobre os assuntos da gestação, o pai contou que a mãe dele sempre se sentiu excluída de não participar: “Eu traduzo sempre que posso, mas, às vezes, a conversa se move muito rápido”, contou. Quando perdeu o sotaque após anos nos Estados Unidos, ele disse que se sentiu culpado por ela não conseguir falar o nome de Scarlet.

“Eu nem pensei nisso até o nosso bebê nascer e a apresentamos a minha mãe, que era completamente incapaz de pronunciar seu nome. Ela ficou muito envergonhada com isso”, disse. De início, a avóchamava a neta de “Mouse”, mas com o tempo começou a ficar irritada com a situação.

O homem chegou a sugerir que eles trocassem o nome da filha, mas a esposa prontamente negou: “Tentei explicar o quão difícil era para ela, mas minha esposa continuava dizendo que isso simplesmente não era possível. Ela disse que seria mais embaraçoso dizer a todos que mudamos o nome porque minha mãe não conseguiu entender e, em seguida, deu a entender que minha mãe precisava estudar mais inglês”.

Com uma nova tentativa de amenizar a situação, o paipediu que Scarlet fosse o nome do meio da filha, mas mesmo assim ele não teve sucesso: “Ela disse que eu estava comprometendo seus valores e destruindo a identidade de nosso bebê. Eu não acho que seja irracional. Ela tem três semanas, não é como se fosse seu nome há 30 anos”, concluiu.

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