Publicado em 13/04/2022, às 13h32 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo
Leniel Borel, pai de Henry Borel, se juntou ao MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) para pedir que a Justiça do Rio de Janeiro revogue a prisão domiciliar de Monique Medeiros, mãe de Henry. Ela é ré do processo que apura a morte da criança de 4 anos, que aconteceu em março de 2021. Desde o dia 5 de abril, Monique está cumprindo prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica.
O pai argumentou que não existe nenhum fato novo que justificasse a prisão domiciliar de Monique neste momento. Na explicação para a decisão de manter Monique em casa, a Elizabeth Louro, da 2ª Vara Criminal do Rio, justificou que a mãe de Henry corria risco na prisão depois de uma série de denúncias sobre ameaças e coação.
Sobre as ameaças, o pai de Henry e os advogados dele trouxeram uma possível solução. Segundo informações da UOL, eles alegaram que “bastaria o isolamento das detentas que teriam praticado as ameaças” para garantir a segurança de Monique, “ou então a transferência delas para um presídio de segurança máxima”.
Desde a decisão da juíza, o Ministério Público do Rio de Janeiro alertou que iria recorrer à prisão domiciliar de Monique e o fez na sexta-feira, 8 de abril. O promotor Fábio Vieira também pediu que Elizabeth Machado reconsidere argumentos que levaram a mãe do garoto a prisão domiciliar com monitoramento eletrônico ,e, caso ela não cumpra, o caso vai ser levado ao tribunal de justiça.
Entre as argumentações levadas pelo promotor, estão as denúncias contra Monique e o ex-companheiro e cúmplice do crime, Jairinho; a decisão da prisão preventiva deles, além de depoimentos de oficiais, Ana Carolina Lemos e Henrique Damasceno, que foram responsáveis pela investigação do homicídio e torturas contra o garoto, Henry.
Na manifestação, o promotor Fábio Vieira explicou que “os prazos processuais não são absolutos e devem ser avaliados de acordo com o princípio de razoabilidade, levando-se em consideração as peculiaridades de cada caso concreto”. Ele também falou que, conforme o reinterrogatório de Jairinho, a defesa de Monique disse para ela também ser interrogada novamente.
“Trata-se de fato gravíssimo, sendo certo que a acusada Monique, mãe da vítima de tenra idade, contando com apenas 4 anos de idade quando dos fatos, concorreu para a sua brutal morte”, seguiu o promotor. Ele também disse que Monique falou fatos no interrogatório para “exercer autodefesa e ventilar a sua versão sobre o ocorrido, descabendo onerar o Estado pela estratégia defensiva adotada”.
Henry Borel tinha 4 anos quando morreu, no dia 8 de março de 2021. Segundo denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro, o garoto foi vítima de torturas por parte do vereador e padrasto, Dr. Jairinho. A mãe responde por homicídio triplamente qualificado, por conta de tortura e coação de testemunhas.
Família
Larissa Manoela fala sobre gravidez de 1º filho com André Luiz Frambach
Família
Assessor, amigo próximo e morador da mansão: conheça o padrinho do filho de Virginia Fonseca
Família
Zé Felipe faz tatuagem com significado especial em homenagem ao nascimento de José Leonardo
Família
Poliana Rocha explica motivo de ter feito quarto só para filhas de Zé Felipe em mansão
Família
Neymar se pronuncia sobre teste de paternidade da suposta filha de 10 anos com modelo húngara
Família
Ex de Ana Hickmann manda indireta após apresentadora assumir noivado com Edu Guedes
Família
Filhas de Virginia Fonseca conhecem José Leonardo e reação encanta: "Foi tão fofo"
Família
Motivo da queda do avião da Voepass em Vinhedo é revelado