Publicado em 07/05/2021, às 04h50 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
Cuidar da saúde dos olhos é assunto sério e precisa começar desde cedo! Pelo menos uma vez ao ano, é superimportante que os pais busquem um oftalmologista de confiança para os filhos, pois ele será responsável por fazer um check up e avaliar como está a visão da criança.
Por se adaptarem facilmente as mais diversas situações, as crianças nem sempre conseguem perceber que existe algo de errado com sua maneira de enxergar. Por isso, é essencial que os pais estejam sempre atentos! Em grande parte dos casos, felizmente, as situações são resolvidas a partir do óculos de grau, que pode ser usado desde os primeiros meses de vida dependendo da situação. Para tirar as principais dúvidas sobre o assunto, conversamos com a oftalmopediatra da Clínica Eyekids, Dra. Bruna Ducca, mãe de José e Felipe.
Nem sempre é fácil de identificar ou explícito, mas seu filho pode te dar alguns sinais de que existe algo errado com a visão. Então, procure um médico especialista caso a criança demonstre:
Mas, é preciso estar atento também quando seu filho não falar ou expressar sobre o assunto: “As crianças pequenas, ou até algumas mais velhas, não se queixam, pois costumam se adaptar facilmente a qualquer tipo de situação. Por exemplo, um bebê pequeno que tem um grau muito alto e sempre enxergou embaçado desde que nasceu, ele vai achar que aquilo é normal. Por isso, não dá só para confiar no que a criança diz ou os pais veem, sendo importante levar os filhos para consultas de rotina”, reforça a oftalmo.
Segundo a oftalmopediatra, assim que um problema ocular é identificado pelo médico especialista já é possível fazer um tratamento com o óculos de grau. “É possível usar óculos desde bebê. Quando há a necessidade, existem armações adaptadas para os bebês e podemos prescrever desde pequenos, com meses de vida”.
Se seu filho apresenta alguma dificuldade para usar óculos no dia a dia, Bruna Ducca dá a dica de inserir a criança no processo de escolha da armação, por exemplo, ou ainda ter uma conversa para orientar o quão importante aquilo é. Além disso, se alguém da família já usa o acessório, ela pode se sentir incentivada a usar também!
Mas, felizmente a oftalmologista diz que a criança dificilmente tem algum tipo de resistência, pois acaba se adaptando à situação. “Geralmente nós não temos problemas, pois as crianças se adaptam muito fácil ao uso dos óculos e os bebês também. Se a visão está embaçada, ou deixando-a desconfortável porque é necessário um esforço para focar, ela costuma gostar dos óculos”.
Depende da situação. Em casos de miopia, por exemplo, Bruna explica que a criança sempre irá precisar dos óculos, pois o grau tende a aumentar com a idade. Apesar de se estabilizar, existe um período em que o problema aumente e não costuma regredir sozinho. “Mais tarde, a criança pode trocar os óculos pelas lentes de contato, ou fazer uma cirurgia refrativa na vida adulta se necessário”.
Já na hipermetropia, é possível que o grau reduza sozinho. Por isso, há o uso do óculos de grau na infância e, por volta da adolescência, ele não é mais necessário. Mas, vale lembrar ainda que “não é possível prever quanto tempo o tratamento irá durar”.
De acordo com a oftalmopediatra, a escolha do óculos de grau acontece durante a realização de exames. “A decisão acontece durante o exame da refração, com a dilatação das pupilas, que deve ser realizado pelo médico oftalmologista.
Quanto a armação, é muito importante deixar que a criança faça suas próprias escolhas, mas os pais também podem dar uma mãozinha. Prefira aquelas produzidas em silicone, grilamid ou resina amorfa termoplástica.
Apesar de nem todos os problemas serem corrigidos com o uso de óculos, a grande maioria é. “É superimportante levarmos a criança ainda quando pequena ao oftalmopediatra, pois o desenvolvimento visual acontece até os sete/oito anos. Após esse período, a visão para de se desenvolver e toda perda que houver até essa idade, não é possível recuperar”. Por isso, quando o tratamento começa cedo, maiores são as chances de sucesso.
Pensando nas situações que não são tratáveis a partir do uso de óculos, é importante ficar de olho em: doenças hereditárias da retina no fundo do olho, glaucoma congênito, estrabismosem que não é possível corrigir com o uso de óculos, e catarata.
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