Publicado em 02/04/2021, às 19h29 por Jennifer Detlinger, Editora-chefe | Filha de Lucila e Paulo
O Instituto Butantan vai iniciar já em abril os testes em humanos do soro anticovid. Segundo o UOL, com os ensaios já em preparação, uma reunião deve ser realizada na próxima semana para definir os últimos detalhes.
Nesta quarta-feira, 24 de março, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), autorizou o teste em humanos do soro anticoronavírus desenvolvido pelo Instituto Butantan. O instituto tem 3 mil frascos desenvolvidos a partir de plasmas de cavalos prontos para aplicação. Os últimos documentos requisitados pelo órgão já foram entregues à agência e as observações do órgão aos preparativos do estudo estão sendo adotadas pelo instituto.
Em nota, a Anvisa ressaltou que já deu autorização para o início dos testes e que ainda aguarda o Butantan entregar o “termo de compromisso”, que determina realização de estudos prévios antes de testar o soro nos voluntários. Os pesquisadores envolvidos no desenvolvimento do composto vão se reunir durante a semana para definir os detalhes do ensaio clínico.
A autorização permitirá que o soro seja aplicado em pessoas contaminadas pela doença e, depois, que se descubra qual a dose necessária para obter os efeitos desejados. Mas é importante saber que o objetivo do soro é amenizar os sintomas da doença nas pessoas já infectadas. Ele não é capaz de curar nem de prevenir o vírus.
A partir do antígeno vírus SARS-COV-2, material fonte, ele é purificado e inativado por radiação. Em seguida, a imunogenicidade foi testada em camundongos para depois ser levado para imunizar os animais, no caso, os cavalos. Os animais, submetidos ao vírus, desenvolveram anticorpos, no qual foi coletado o plasma para o produto em si.
Até o momento, já foi enviado um pedido de estudo clínico à Anvisa. Os resultados dos testes preliminares mostraram ser promissores. “Esperamos que a mesma efetividade também aconteçam no teste clínico”, comenta Dimas Comas, diretor do Instituto Butantan.
Sabe-se que o fármaco será aplicado em adultos recém-infectados pela doença, no início dos sintomas, para evitar que eles manifestem quadros graves da doença. Cabe aos cientistas, agora, definir quais a quantidade de doses que serão aplicadas em cada pessoa e em quais hospitais os testes serão realizados. Nos bastidores do Butantan, o avanço do soro anticovid é comemorado tanto quanto o desenvolvimento das vacinas CoronaVac e Butanvac. Isso porque o soro, caso se prove eficiente em humanos, será o único medicamento comprovadamente eficaz contra a covid-19. Até agora, o soro só foi testado em animais, como hamsters, e atingiu todas as expectativas dos cientistas em relação à eficácia. Os animais, infectados pelo vírus e após desenvolverem um caso grave, receberam uma dose do soro e apresentaram melhora clínica “muito significativa”, principalmente no combate à inflamação nos pulmões, segundo uma fonte que coordena os estudos.
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