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Mulheres representam 85% dos casos de LER: causa vem do excesso de peso em bolsas e crianças no colo

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Publicado em 11/03/2020, às 08h14 - Atualizado em 04/03/2022, às 12h21 por Yulia Serra


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A Lesão por Esforço Repetitivo (LER) é uma síndrome causada por um conjunto de doenças que afetam os músculos, nervos e tendões. Por conta disso, eles ficam sobrecarregados, comprometendo o rendimento físico desses locais. Essa condição afeta principalmente as mulheres, que representam 85% dos casos no Brasil. “O aparecimento de LER está diretamente relacionado com a atividade profissional – e o sexo feminino é o que mais sofre pela execução de movimentos repetitivos e contínuos, favorecida por uma postura incorreta ou por carregar excesso de pesos em bolsas, mochilas, crianças no colo e por aí vai”, alerta Cadu Ramos, fisioterapeuta clínico.

O especialista explica que a condição impacta, principalmente, os membros superiores e se manifesta pela presença de dor no local, que pode irradiar para toda a musculatura ao redor: “A dor pode piorar com o movimento e resultar em diminuição da força e, quando se torna persistente, pode causar atrofia da musculatura”. Em 10 anos, o país registrou mais de 67 mil casos de acordo com o Ministério da Saúde, sendo a maioria mulheres entre os 20 e 40 anos. 

As mulheres são as que mais sofrem com a LER (Foto: Getty Images)

Segundo Cadu, qualquer pessoa pode desenvolver a síndrome, mas ela acontece, na grande maioria, naquelas que não fortalecem os músculos. “As causas mais relacionadas são: falta de alongamento e força muscular; falta de condicionamento físico em geral e postura inadequada. Mas, outras causas também podem desencadear a inflamação, como carregar peso excessivo”, conta. O Ministério da Saúde tem algumas recomendações diárias para evitar lesões:

A postura de trabalho faz toda a diferença nos resultados (Foto: reprodução)

Assim, para se livrar do problema, o fisioterapeuta conta que o tendão precisa de ajuda mecânica de alongamento, movimento e força muscular para aliviar essa tensão. Além das dicas do Ministério, o fisioterapeuta acrescenta: “A melhor maneira de evitar é com manutenção: alongamento, mobilizações, atividade física e fortalecimento da musculatura. Com isso é possível aumentar a amplitude articular, que graças a esses estímulos, ganham elasticidade e fortalecimento de músculos específicos – é isso que faz uma patologia ortopédica alcançar a cura mais rápida e eficiente”. 

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