Publicado em 06/05/2024, às 14h01 por Redação Pais&Filhos
Em sua primeira entrevista concedida antes de ser considerado foragid0, Fernando Sastre Filho, um jovem de 24 anos, trouxe à tona detalhes sobre o acident3 que causou na m0rte de Ornaldo da Silva Viana, motorista de aplicativo de 52 anos. O incidente ocorreu após Sastre sair de uma casa de poker dirigindo seu Porsche, resultando em uma colisão fat4l .
Com a imagem de alguém emocionalmente abalad0, Sastre manda recado para família de Ornaldo: "Eu pensei nisso [em algo para dizer para a famíli], imaginei como se fosse com o meu pai, não tem nada que eu possa fazer ou falar que vá trazer ele de volta. A única coisa seria um pedido de desculpas sinceros, do coração", confessou durante sua entrevista ao programa Fantástico.
Após o acident3, enquanto as equipes de em3rgência trabalhavam no socorr0 às vítim4s, Fernando e sua mãe foram vistos deixando o local. Ele nega que isso tenha sido uma tentativa de fuga, justificando que o plano era ir ao hospital. Porém, os dois não foram vistos no hospital naquela noite.
Quanto às acusações de dirigir em alta velocidade e participação em corridas ilegais, Sastre optou por não comentar. Embora ele negue ter recebido multas relacionadas a essas infrações, registros do Detran apontam para o contrário.
Conforme documentos inseridos no inquérito policial dia, 11 de abril, a assistência legal de Sastre ofereceu suporte financeiro imediato aos familiares de Viana, gesto este inicialmente recusado pelo advogado da família sob o argumento de inoportunidade.
Não foram detalhadas as circunstâncias nem o momento exato desta oferta, conforme informou reportagem da Folha de São Paulo. Além disso, alega-se que os parentes de Viana têm enfrentado dificuldades financeiras, conforme expresso por eles na mídia.
Diante disso, a defesa de Sastre reiterou a proposta de uma ajuda mensal equivalente a um salário mínimo (R$ 1.412), aguardando apenas a indicação de uma conta bancária pelo representante legal da família para realizar o depósito.
Durante entrevista, Luam Morais da Silva de 24 anos, filho do motorista de aplicativo, Ornaldo Viana, de 54 anos, desabafou sobre a perda do pai após a batida. "Minha irmã e minha mãe não param de chorar. Ele d3struiu minha família". Ornaldo foi mort0 depois de uma colisão com uma Porsche, no domingo de Páscoa, 31 de março.
Vivenciando o lut0, os sentimentos de Luam alteram entre tristeza e revolt4. O jovem conta que a ausência de seu pai está sendo sentida entre os membros da família, principalmente entre a sua mãe e irmã. Relembrando os planos que tinham antes do ocorrido, filho de Ornaldo conta, "Meu pai só fazia o bem, ajudava todo mundo, fazia serviço comunitário. Tinha sonho de visitar a mãe dele que está doente no Maranhão. Ele juntava dinheiro para conseguir comprar a passagem dele".
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