Mulher morre após salvar médica de esfaqueamento de paciente em hospital: “Morreu como heroína”

Assim que ouviu os gritos e pedidos de ajuda da médica Jaqueline da Croce, de 31 anos, ao ser esfaqueada por um dos pacientes atendidos na unidade de Estratégia Saúde da Família São José, em Primavera do Leste (MT), a agente de saúde Reggy Rose de Oliveira, de 51 anos, correu até o consultório e atirou uma cadeira no agressor.

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Ela salvou a colega, porém levou uma facada no peito e não resistiu. A atitude é vista por sua família como heroica. O caso aconteceu quinta-feira, 25 de agosto, quando Jaqueline, que está grávida de 4 meses, realizava os atendimentos na unidade, onde trabalhou por sete anos. Ela foi esfaqueada quatro vezes, sendo dois golpes na barriga, um no braço e outro na perna.

Para a família, a agente de saúde foi uma verdadeira heroína ao se arriscar para tentar ajudar a médica. Ela deixou três filhos: duas jovens de 20 e 27 anos, que está grávida de sete meses, e um adolescente de 17.  “Minha tia gritou com ele, falou alguma coisa e ele partiu para cima dela. Ela morreu como uma heroína, deu a vida dela em troca de duas vidas. Pensou na médica e na criança que a doutora estava esperando”, lamenta a sobrinha da mulher, Laura Oliveira, ao UOL Notícias.

A facada quase atingiu o coração de Rose, causando sangramento intenso. Ela chegou a ser socorrida com vida por uma das enfermeiras, mas morreu no hospital durante preparação para uma cirurgia. Ela precisou de transferência de sangue, sendo necessárias três bolsas. Os médicos também precisaram drenar sangue do pulmão da vítima. Antes de desmaiar, ela pediu que a colega de trabalho cuidasse da filha gestante.

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