Claudia Raia, mãe de Enzo, Sophia e Luca, abriu o coração ao falar sobre o novo momento de vida aos 57 anos de idade. A atriz conversou com exclusividade com a Pais&Filhos e deu mais detalhes sobre como concilia carreira e maternidade, a culpa materna e os cuidados com o bebê:
Na última entrevista para a Pais&Fillhos, quando ainda estava grávida do Luca, você falou que “a gente nunca é a mesma mãe porque cada vez somos uma mulher diferente”. Como está sendo ser mãe do Luca agora?
Continuo pensando o mesmo! A maturidade me coloca de outra forma para viver a maternidade e não tinha como ser diferente. Aos 57 anos, estou muito mais consciente do que quero, do que não abro mão, quais são as urgências… Tudo isso interfere na maneira que vivo a maternidade agora. Ser mãe do Luca é uma delícia. Ele é uma criança de muita luz, enche nossos corações de alegria.
Qual foi o maior ensinamento que a maternidade do Luca te trouxe?
O maior ensinamento que a maternidade do Luca me traz é: a gente sempre tem coisas a aprender. Foi assim durante a gestação e está sendo agora. Eu brinco que durante a gravidez eu estava me sentindo uma mãe de primeira viagem: tudo que eu achava que sabia já estava diferente. A chupeta era outra, os produtos de cuidado do bebê eram outros… Agora tem até aplicativo para acompanhar cada momento da gestação… E eu abracei, e continuo abraçando, cada uma dessas novidades
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Você foi mãe pela primeira vez há 27 anos. O que sentiu que mais mudou em relação aos cuidados com o bebê daquela época para cá?
Eu fico impressionada com a evolução e inovação desse mercado de produtos para bebês. É incrível como tudo mudou, hoje em dia tem babá eletrônica, carrinhos de bebês cheios de coisas, além, é claro, dos produtos de higiene. Quantas coisas maravilhosas! Inclusive, quando eu recebi o convite para fazer parte do squad da Nova Linha de Cuidados Pampers, eu amei porque são tantos produtos incríveis que possibilitam deixar o Luca confortável durante o banho e no pós também. Uso e recomendo. Tem um cheirinho tão bom (risos). Às vezes, dá vontade de usar também. E sabia que dá?! Os produtos foram feitos para toda a família.
Qual é a parte mais prazerosa nos cuidados mais práticos de um bebê? E a mais difícil?
Todos os momentos são prazerosos, cada hora surge algo novo que desperta muitas alegrias aqui em casa. O momento do banho, então, é uma festa, sempre com muitas brincadeiras e descontração. Eu procuro tornar esse momento mais confortável possível, sempre respeitando o que ele está sentindo. E com os produtos da Linha de Cuidados Pampers, tudo fica mais fácil, já que são diversas opções, desde o sabonete líquido até o hidratante. Os itens são maravilhosos e podem ser usados desde os primeiros dias de vida, porque são pensados para as peles sensíveis dos bebês, sem causar irritação. Uma linha completa com óleo corporal, shampoo e condicionador, hidratantes.
Você está em cartaz com o musical e também tem outros trabalhos como artista. Qual é a maior dificuldade em conciliar a maternidade com a carreira?
No começo, quando retornei para a minha rotina de trabalho, foi bem difícil. Estávamos muito apegados, mas não foi o fim do mundo. Eu criei formas de não me ausentar 100%, encontrei caminhos, principalmente com a tecnologia, para ficar mais próxima dele. Fiz inúmeras ligações de vídeo chamada durante os dias que fiquei longe. Com o tempo, isso foi amenizando, inclusive, durante os ensaios de “Tarsila” e hoje durante a temporada, recebemos visitas do Luca e é sempre uma alegria. Os meus outros filhos cresceram nesse meio e com ele não ia ser diferente.
Tem aquela famosa frase “nasce a mãe, nasce a culpa”. Você concorda com ela? Como lida com a culpa na maternidade?
Eu não gosto dessa frase. Porque na verdade é mais “nasce uma mãe e já tem gente pronta para culpá-la”. Mãe vai errar, afinal, somos seres humanos. Errar não é o fim do mundo. O problema pra mim é como a gente lida com o erro. Mãe nem sempre tem resposta, mãe pode e deve pedir desculpa, mãe tem que colocar limites. Não é fácil maternar, especialmente com toda uma sociedade construída para apontar os dedos para nós.
Você fala muito sobre etarismo na maternidade. Como você lidou com as críticas e julgamentos em relação a ser mãe após os 50 anos?
Eu preferi deixar passarem. Recebi uma onda de amor tão gigante. Diante disso, o resto ficou tão menor…
Como é o Jarbas como pai? É diferente do que você imaginava?
O Jarbas é o meu parceiro de vida, é um cara excepcional, que me apoia e que me traz paz e confiança. Ele é um pai super coruja, amável, cuidadoso. E fico muito feliz em dividir essa fase e a minha vida com ele.
Sendo mãe de um menino em meio à uma sociedade machista, o que você quer ensinar e deixar para o seu filho?
O mesmo que eu ensinei para o Enzo. Eu sempre vou incentivar o Luca a respeitar a todos, e lembrá-lo que cada pessoa tem uma vivência e que todas merecem ser tratadas com respeito, amor e carinho.
Aqui na Pais&Filhos, levantamos sempre a bandeira de que “mãe também é gente”. Como você faz para não esquecer que antes de ser mãe, você é mulher?
Eu sempre soube dividir esses dois lados, mesmo sabendo que, no fim, eu sou a mesma pessoa. Não deixo de me cuidar, de fazer as coisas que eu amo, de me divertir. Continuo priorizando as minhas vontades e desejos de mulher, não deixo de viver. E o melhor de tudo isso é poder ter a tranquilidade de poder ser livre ao lado de pessoas que me acolhem e entendem que minha liberdade não anula a minha maternidade, assim como o contrário.
