Família

“Minha amiga deixa a bebê de 6 meses sozinha em casa por horas a fio”, desabafa mãe

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Publicado em 02/04/2021, às 14h45 - Atualizado às 14h46 por Jennifer Detlinger, Editora-chefe | Filha de Lucila e Paulo


“Sou uma mãe bastante tranquila e raramente julgo os outros pela maneira como fazem as coisas. Mas, recentemente, descobri que uma amiga está tomando uma decisão contínua que acredito colocar a filha dela em perigo — uma decisão que a torna uma mãe quase negligente”, desabafou uma mãe australiana, que prefere não se identificar, ao site Kidspot. Veja abaixo o relato na íntegra:

“Essa minha amiga teve sua primeira filha há seis meses. Nas primeiras semanas, sempre que eu conversava com ela, tudo parecia normal no ‘reino dos pais’. Não havia nada de incomum ou ‘exagerado’ em relação ao seu estilo parental ou como as coisas estavam indo para ela e a bebê, ambas pareciam muito felizes. Mas então, alguns meses atrás, quando a bebê tinha cerca de quatro meses, eu a encontrei em uma cafeteria local, pegando um café para viagem. Ela não estava com a filha, o que era incomum, então, perguntei onde a criança estava.

‘Ela está em casa, dormindo’, respondeu ela.
‘Oh, você tem uma babá?’, eu perguntei.
‘Não, só estou de olho nela pela babá eletrônica’, disse, segurando o telefone, que mostrava a imagem da bebê dormindo em seu berço.

Acho que minha expressão facial ao que ela acabara de me dizer a encorajou a fornecer mais detalhes porque, embora eu não tenha perguntado mais nada, ela ofereceu mais informações. A mãe me explicou que a bebê dormia muito bem e por ‘horas a fio’. Ela disse que é muito raro a filha acordar antes de duas horas, então, não vê sentido em ficar sentada em casa, se não tiver mais nada para fazer lá. Em vez disso, ela sai para fazer compras, para não precisar se preocupar com isso quando a menina estiver acordada. ‘Isso nos dá mais tempo de qualidade juntas’, comentou.

(Foto: Getty Images)

Ela passou a me dizer que geralmente sai apenas para fazer pequenas compras no supermercado ou pegar um pacote nos correios. Mas ela também disse que, ocasionalmente, encontra alguém para tomar um café na lanchonete local ou até fazer uma caminhada pelo bairro. Contanto que ela possa fazer o que precisa nas lojas próximas, que estão a menos de dois quilômetros de sua casa, ou nas proximidades, ela disse que sente que isso é perfeitamente seguro e razoável. ‘É tempo suficiente para eu chegar em casa rapidamente se precisar’, ela disse.

Desde que ela confessou isso, encontrei-a várias vezes mais, sem a bebê, que estava sozinha em casa. Cada vez que a vejo, meu estômago se revira, porque só acho que o que ela está fazendo é completamente errado. Fico pensando em todos os piores cenários e na rapidez com que as coisas podem mudar. Quero dizer, os incêndios começam acidentalmente o tempo todo; as pessoas invadem as casas, especialmente quando veem os moradores saindo; os bebês podem rolar e ficar presos e, sem ajuda imediata, isso pode ser perigoso, se não mortal. Mesmo que a bebê esteja a apenas alguns minutos de casa, isso pode não ser rápido o suficiente.

Quanto mais penso nisso, mais tenho certeza de que ela está errada; que certamente tem que ser negligência de algum tipo ou, pelo menos, uma educação irresponsável. Eu até pesquisei no Google as legalidades em torno do assunto, mas, fora de Queensland, nenhum estado tem uma idade mínima para deixar crianças sozinhas em casa. Tudo o que eles estipulam é que, desde que suas necessidades sejam atendidas, o que significa — estar vestido, alimentado e não estar em perigo — está tudo bem. Tecnicamente, suas necessidades estão atendidas e ela não está em perigo, óbvio, então eu realmente não vejo que tenha qualquer influência real por trás de minhas preocupações.

Com toda a honestidade, apesar de levantar a questão e desabafar como me sinto a respeito, eu realmente não tenho ideia do que fazer. E se eu fizer algo, duvido que a situação vá mudar. Vai apenas acabar com a amizade e criar constrangimento entre nós. Vou apenas cruzar os dedos das mãos e dos pés e espero que nada aconteça, porque, caso aconteça, eu nunca poderia me perdoar.”


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