Publicado em 23/04/2021, às 13h30 - Atualizado às 13h37 por Redação Pais&Filhos
O mundo continua rodando, mas há uma coisa que permanece constante: as crianças nem encostarem nos vegetais por acharem eles nojentos na hora de comer. Michelle Obama, a campeã da alimentação saudável durante seu período com primeira-dama na Casa Branca, ainda está na missão de transformar a mente e coração de crianças que não comem “bem”.
O último projeto dela se chama ‘Waffles + Mochi’, uma mistura de ‘Muppets’ com um show de culinária feito para crianças, série que está na Netflix pela Higher Ground, produtora que ela e Barack Obama fundaram. Michelle estrela como dona de um supermercado, ao lado de dois fantoches titulares: duas comidas congeladas que sonham em aprender a cozinhar. Eles conhecem chefes reconhecidos globalmente como Samin Nosrat e José Andrés, que os ensinam como preparar comidas das mais diferentes culturas e países.
Sem contar com as participações especiais de celebridades, Jack Black, Common e Rashida Jones, que mantém o programa divertido, inclusive para os adultos. Em entrevista a revista americana Parents, da qual tivemos acesso em primeira mão, Michelle Obama respondeu sobre como são as refeições na própria casa e como a família tem lidado com a pandemia.
MICHELLE OBAMA: O trabalho que eu fiz pela saúde das crianças como primeira-dama não foi um ato. E enquanto eu estava trabalhando na minha campanha ‘Let’s Move!’, eu descobri o quão importante é conhecer as crianças e de onde elas vem e deixá-las animadas para conhecer novas comidas nutritivas. Para mim ‘Waffles + Mochi’ é uma aplicação dessa lição. Não é uma aula, é genuinamente engraçado. Nos leva a aventuras, de uma fazenda de batatas no Peru a um festival de kimchi na Coréia do Sul. E eu acho que vai ajudar pais, porque como sabemos, colocar uma comida saudável na mesa é uma coisa, fazer as suas crianças comerem ela é outra completamente diferente.
MO: Eu queria ter respostas na ponta da língua, mas eu acho que o principal foi continuar introduzindo diferente comidas e sabores na mistura. Algumas vezes levou 10 ou mais vezes para as minhas garotas começarem a gostar de um novo alimento, mas eventualmente chegamos lá.
MO: Quando Sasha e Malia eram pequenas nós éramos uma grande família de frango e brócolis. Era fácil de preparar e eu sabia que as meninas gostavam, então se tornou o prato da vez em noites ocupadas da semana.
MO: Só comece e suje as mãos. Eu sei que nem todas as famílias têm fácil acesso a terras férteis, mas eu encorajo começar ainda assim, com vasos! Você consegue plantar coisas maravilhosas em uma varanda. Qualquer forma que você conseguir colocar o seu filho em contato com verduras e frutas é uma vitória para mim. Esse é grande parte do motivo pelo qual estamos arrecadando dinheiro por meio do ‘Partnership for a Healthier America’, ou seja ‘Parceria por uma América mais Saudável’, para prover mais de 1 milhão de refeições para famílias necessitadas. Qualquer um pode doar no site ‘wafflesandmochi.org’.
MO: Para nós está sendo bem mais fácil do que para quem está na linha de frente e fazendo todos aqueles serviços essenciais. Para Barack e eu, por mais que a vida certamente esteja diferente, nós tivemos a sorte de passar tanto tempo um com o outro e com as nossas filhas. Uma coisa que eu passei a apreciar são longas, espontâneas conversas. Independente de estarmos falando sobre o movimento ‘Vidas Negras Importam‘ ou uma nova série da Netflix, eu sempre aprendo algo com eles.
MO: Tem sido difícil, não vou mentir. Mas não é só a pandemia – nós todos fomos mexidos com o assassinato de George Floyd, e depois um atraso no acerto de contas sobre o racismo neste país [Estados Unidos]. Só alguns meses depois houve uma ameaça à nossa democracia de dentro do nosso próprio governo e a violência dos atos no Capitólio. Tem tanto trabalho a ser feito. E a realidade é que nem todos os problemas podem ser resolvidos com a mesma solução, mas para mim, quando o assunto é autocuidado. Ou seja, dormir bem, comer comidas saudáveis, fazer exercício – os básicos. E às vezes isso quer dizer estar OK em não fazer tudo ‘certo’ e praticar um pouco de autoamor. Nós todos podemos oferecer um pouco mais de empatia para os outros e nós mesmos neste período.
MO: Minha mãe, Marian Robinson, poderia, realmente, escrever um livro sobre isso. Desde que eu e meu irmão éramos pequenos, ela levou os nossos pensamentos e questionamentos a serio. Sem nunca “adocicar” as próprias respostas, sempre ouvindo mais do que palestrando. Isso me trouxe ótimas lições quando chegou a hora de eu usar a minha própria voz no mundo. Criando as minhas próprias filhas eu sempre tentei seguir o exemplo dela.
MO: Pense nos seus filhos como pequenas pessoas em treinamento. As limitações, regras e disciplina que você determina quando eles são pequenos, vai ser o que eles vão levar para a vida inteira. Seja nós tratarmos os outros com empatia ou conseguir concluir um trabalho a tempo, nós estamos os preparando para saírem do ninho e serem independentes, seres humanos responsáveis na Terra.
Traduzida por Letícia Mutchnik, filha de Sofia e Christiano, é estagiária na Pais&Filhos e estudante de jornalismo na Faculdade Cásper Líbero.
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