Publicado em 26/04/2021, às 08h38 por Luiza Fernandes, filha de Neila e Mauro
No último sábado, 24 de abril, os bombeiros se emocionaram com o resgate de quatro pessoas feito por uma menina de 6 anos na Ilha de Superagui, em Guaraqueçaba, Paraná. A heroína era a única integrante da família que sabia nadar e, nessa perspectiva, teve o instinto rápido e certeiro de utilizar o cooler e um dos assentos do barco como boias para a família.
É importante atentar-se aos cuidados com crianças na praia (Foto: Getty Images)Em entrevista concedida ao portal de notícias G1, o tenente Mauro Fernandes conta como ficou impressionado com o gesto de empatia da criança: “Que a gente aprenda com essa criança a tomar atitudes melhores, atitudes mais conscientes, pensando não só em nós, como no outro”.
De acordo com o tenente, o barco levava a menina, os pais e os avós – que foram resgatados. O pai da menina foi atendido em Paranaguá, e o restante dos familiares já conseguiu retornar a Pontal do Sul, de onde a embarcação saiu inicialmente. A única que não sobreviveu ao acidente foi a avó: “Quatro vítimas tinham sido resgatadas, entre elas a menina, e uma das vítimas ainda estava submersa. Começamos as buscas e depois de 15 minutos conseguimos identificar a mulher na superfície da água”, confirmou o tenente. Mesmo assim, relata o sentimento ao saber do salvamento feito pela menina: “Um gesto incrível. Foi uma surpresa, ficamos realmente surpresos e felizes de saber disso”.
Histórias de crianças responsáveis e valentes em resgates e situações de desespero são muito importantes para lembrar da empatia do ser humano, entretanto, não podemos contar com a consciência dos pequenos na hora de tomarmos decisões responsáveis. E a praia pode ser muito perigosa para aqueles desatentos com o ambiente.
Por isso, é necessário sempre ficar de olho nas crianças: a presença de um adulto nas idas ao mar é ideal, e para aqueles que já sabem nadar, é importante que o nível de água não ultrapasse o umbigo. Além disso, identificação para os pequenos, como pulseiras com nome e telefone, podem ser medidas importantes de atenção.
Em entrevista a Gazeta Online, a coordenadora do Serviço de Salvamento Aquático, Arlene Dutra, alertou para a importância desses cuidados: “A pulseira é fundamental para ajudar na identificação. Caso não tenha, o salva-vidas pega a criança perdida e sai apitando ou batendo palmas para chamar a atenção dos pais”. Contudo, desabafa: “A orientação é para que os pais não se afastem dos filhos e que não percam as crianças de vista. O salva-vidas não é babá para tomar conta de crianças. A responsabilidade é dos pais”.
Em Guarapari, no Espírito Santo, uma média de 30 a 40 crianças por dia se perdia nas praias da região. Contudo, o Serviço de Salvamento confirmou, em 2018, que 700 crianças foram localizadas através das pulseiras de identificação, comprovando não só a eficácia do método, bem como o seu auxílio e importância no cuidado com os filhos e curtição tranquila do momento em família!
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