Mãe que matou os dois filhos é indiciada por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e tortura

A Polícia Civil condenou Eliara Paz Nardes, mãe que matou seus dois filhos, por homicídio qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e tortura. O crime aconteceu na cidade de Guarapuava, esta localizada no estado do Paraná. O inquérito foi encerrado na última segunda-feira, 5.

Família

Menina de 9 anos é resgatada em armário após ser sequestrada por supeito de pedofilia

Família

Bruna Biancardi aparece com bebê no colo e revela desejo com Mavie: “Ai de quem tirar”

Ainda de acordo com o documento, a criminosa irá responder pelas qualificadoras de motivo torpe, asfixia, meio que impediu a defesa da vítima e também por crime realizado contra menor de 14 anos. Procurada, a defesa de Eliara explicou que está aguardando a ciência de toda a documentação reunida para depois se manifestar.

As crianças assassinadas tinham 3 e 10 anos; estas foram encontradas mortas em cima da cama do apartamento em que residiam e, no último dia 27, a culpada pelo crime foi presa ao confessar o ato para os policiais.

O caso

No dia 27 de agosto, corpos de duas criançasforam encontrados em um apartamento em Guarapuava, cidade no estado do Paraná. Em seguida, a mãeda menina de 10 anos e do menino de três anos confessou que os assassinou.

No primeiro momento, Eliara Paz Nardes disse para as autoridades que cometeu o crime em um momento de “surto”, contudo, a delegada responsável pelo caso, Ana Hass, confirmou que ela havia mentido no depoimento e que a mulher havia escrito as cartas para gerar estratégias caso fosse pega pela polícia.

“Ela sofria com essa intenção de viver uma nova vida, na qual ela não seria mãe, não teria responsabilidade de cuidar dos filhos e poderia viver uma vida tal qual o pai do menino como ela revela muito bem nas cartas dela, esse recalque que ela tinha enquanto estava cuidando das crianças”, afirmou a delegada de acordo com o G1.

O caso foi descoberto após um advogado de Santa Catarina acionar as autoridades. O odor dos corpos em decomposição já estava bem perceptível. Ainda nas investigações, foi constatado que a menina foi obrigada durante um período a ficar junto do cadáver do irmão e teve intenso sofrimento mental e psicológico.

Assista agora ao POD&tudo, o podcast da Pais&Filhos, com a jornalista Izabella Camargo!