Publicado em 28/02/2020, às 17h12 - Atualizado às 17h31 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo
Que os pais aprendem muito com os filhosnão é nenhuma novidade. As crianças, afinal, descobrem as coisas de uma forma bem diferente – e muita vezes mais rápida – que os adultos. Alguns casos, no entanto, nos surpreende. O que aconteceu com a autora, ilustradora e educadora corporativa Nicole Filippone, foi um deles. Ela viveu 34 anos sem saber que sofria de Transtorno de Processamento Sensorial e só descobriu ser portadora da doença após o diagnóstico de sua filha.
“Eu estava deitada na cama me sentindo extremamente ansiosa por estar ouvindo um barulho, quando me atingiu como uma tonelada de tijolos: ‘Eu também tenho!’.” Nicole contou que sempre foi muito ansiosa, mas nunca pensou que sua ansiedade poderia estar relacionada à alguma doença. Foi então que a mãe, que estava percebendo alguns comportamentos incomuns na filha, resolveu procurar um médico para a criança. Após uma série de consultas e exames, a ilustradora descobriu que não só sua filha, mas também ela sofriam de Transtorno de Processamento Sensorial.
Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, o diagnóstico é tão frequente quanto o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (DDA). Mas, afinal, o que é o Transtorno de Processamento Sensorial?
Algumas pessoas são mais sensíveis do que outras em relação à forma como enxergam, escutam ou sentem cheiros. Em alguns casos, porém, essa sensibilidade é tão grande que essas pessoas conseguem perceber coisas que o restante não consegue. Seja algum cheiro específico, ou, como no caso relatado por Nicole, um barulho que aparentemente só ela estava ouvindo. É aí que entra o Transtorno de Processamento Sensorial. Esse transtorno se manifesta devido a uma dificuldade do cérebro em interpretar estímulos sensoriais, de modo que as luzes e as cores se tornam brilhantes demais, os sons ficam bem intensos, os odores se tornam muito fortes e as sensações táteis são interpretadas de modo extremamente profundo.
Após receber seu diagnóstico Nicole notou que muitas coisas inexplicáveis que aconteciam com ela passaram a fazer sentido. “Ao crescer, sempre senti muita ansiedade. Quando pré-adolescente eu não aguentava a sensação dos meus irmãos sentados ao meu lado quando nos espremíamos no banco de trás do carro. Eu colocava minhas mãos ao lado das coxas para aliviar a ansiedade que sentia por suas pernas estarem pressionadas contra as minhas”, contou. Apesar de muitas ocasiões se tornarem mais explicáveis, a autora ressaltou que viver com essa condição não a impediu de se construir pessoal e profissionalmente “Por fora eu continuo sendo uma mulher comum de 36 anos”, finalizou.
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