Publicado em 12/07/2019, às 10h12 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h27 por Isabella Zacharias, Filha de Aldenisa e Carlos
Kuki Bailly, mãe de Jasmin, compartilha aqui histórias de transformação e empreendedorismo do Grupo Rededots, idealizado por ela. Hoje nós vamos conhecer a história da Marina, mãe de Beatriz.
Escrever esse artigo é a realização de um sonho. Acredito que, quando o assunto é empreendedorismo materno, a gente precisa passar para as pessoas o maior número de informação possível porque a maternidade ainda é muito romantizada e o nosso trabalho, pouco valorizado.
A minha história como empreendedora é recente, e essa “condição” ganhou mais força depois que eu tive a Ana Beatriz, minha filha, que hoje tem 7 anos. Ela chegou de surpresa, depois de três anos e meio de namoro.
Apesar de impactados, todos ao meu redor acolheram aquela novidade com todo o amor do mundo. Meus pais foram incríveis, meus irmãos e cunhada foram a força que eu precisava naquele momento e o Flavio e a família dele incorporaram o papel de pai, avós e tios como ninguém. E, por conta disso, consegui curtir aquele momento e tive a certeza de que eu nunca mais me sentiria sozinha.
Os primeiros anos da Bia foram incríveis, ela sempre foi um bebê muito bonzinho e, quando eu e o pai dela decidimos nos separar, ela tirou de letra, mesmo com apenas dois anos e meio. Sempre trabalhei em agências de publicidade como Gerente de Projetos. Isso significa muitas horas de trabalho e poucas horas de lazer dedicadas à família.
Consegui levar essa rotina louca até o período de alfabetização da minha filha, até que um dia ela quis me mostrar que sabia ler uma sílaba e eu, com pressa, não dei a atenção necessária. Ali foi a gota d’água, quando eu comecei realmente a pensar no que faria.
Algumas semanas depois eu fui demitida de onde trabalhava e, por incrível que pareça, senti um alívio enorme. Não tinha ideia do que faria a partir daquele momento, mas sabia que não queria entrar mais naquela insanidade que a publicidade me trazia.
Tirei alguns dias pra curtir a Bia e foi nesse período que a ilustração despontou na minha vida. Sempre gostei muito de desenhar e, aos poucos fui percebendo que aquilo tudo fazia sentido pra mim. Peguei meus desenhos, digitalizei, abri uma conta no Instagram e comecei e postá-los.
Vendi alguns até começar a aplicar todos eles em cadernos, agendas, brochuras e investir na minha marca de papelaria criativa, a Marina Monteiro Art. Hoje vivo disso, vendo meu trabalho em forma de itens de papelaria.
Não posso dizer que é fácil. Na grande maioria das vezes eu fico muito cansada e insegura. Mas aprendi que essa insegurança me ajuda a enxergar a realidade e valorizar o que eu tenho. O empreendedorismo materno me fez melhor. Resgatar a paixão antiga e acompanhar o crescimento da minha filha de perto não tem preço!
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