Publicado em 04/12/2021, às 13h22 por Redação Pais&Filhos
Ana Regina Porfírio é mãe de José Porfírio Junior – copiloto do avião que desapareceu durante um voo entre São Paulo e Rio de Janeiro. Por causa disso, nas redes sociais, ela fez um apelo para mais equipamentos na busca do filho que possa resgatá-lo e provar que ele está vivo.
Por lá, escreveu sobre a falta de um navio com sonar – item de busca que teria sido prometido pelas autoridades, e até agora não foi entregue. Além disso, Ana ainda pediu uma rede de arrasto, item de pesca usado para conseguir uma grande quantidade de peixes no mar.
“Ontem eu tive a informação de que hoje a gente teria um navio com sonar no local para nos auxiliar, que é o necessário para içar esse avião, para terem certeza que não tem vítimas lá dentro, para as buscas começarem nas ilhas, com cães, e ser mais efetivas. Mas, até agora, esse navio não chegou, o navio que está no local, na verdade, está sem recurso”, desabafou Ana no Instagram.
E ainda completa, “Fomos lá no local, os militares, coitados, não têm culpa de os transportes deles estarem sucateados, porque na verdade é uma sucata, eles também são vítimas”. Diante disso, Ana pede, “Gente, por favor, me ajudem, eu preciso, agora, para essa madrugada, de uma rede de arraste jato negro, que é uma rede maior, de maior extensão, pra gente poder fazer esse arraste na madrugada, pra, pela manhã, a gente já localizar o avião”.
As buscas pela equipe que estava presente no avião já duram nove dias. Ana, sobre isso, ainda aproveitou o espaço para falar que desistiu de pedir ajuda da Marinha nas buscas – já que eles não encontraram nada além de dois objetos pessoais dos desaparecidos: uma mochila e uma necessáire.
“A rede de arraste esbarra onde estiver alguma coisa, no fundo do mar, e aí é onde os mergulhadores vão conseguir mergulhar no ponto exato e amarrar uma boia para que ele (o avião) suba. Então assim, me ajudem, procurem essa rede de arraste. Não vou mais esperar pela Marinha, porque infelizmente está sucateado mesmo, eles estão sendo desonestos comigo, com uma mãe desesperada. (…) A minha sorte é que eu tenho toda uma estrutura de família e apoio psicológico da parte dos Bombeiros. Eu preciso tirar esse avião do fundo do mar pra todo mundo ver que meu filho não está lá dentro, pra poder efetivar essas buscas nas ilhas”, finalizou.
Na madrugada da quinta-feira, 25 de novembro, umaviãobimotor caiu no trajeto de Campinas ao Rio de Janeiro, próximo à Ubatuba, litoral norte de SP. A aeronave tinha três pessoas a bordo no momento do acidente.
O avião decolou às 20h30 do Aeroporto dos Amarais e pousaria no Aeroporto de Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio. De acordo com informações da empresa, a última localização dada foi em uma região próxima a região de Ubatuba e Paraty (RJ).
De acordo com o Centro de Coordenação de Salvamento Aeronáutico de Curitiba, da Aeronáutica, veio a notificação do desaparecimento da aeronave PP-WRS às 4h15. Desde então, a equipe de busca começou a realizar uma varredura pelo local onde mostrava a última localização.
O Grupamento de Bombeiros Marítimo de Ubatuba também atendeu à ocorrência e encaminhou uma embarcação com para realizar as buscas. Além do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro que também foi chamado para prestar apoio.
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