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Leandra Leal conta que visão sobre racismo mudou após adotar Júlia: “Estar na luta”

Leandra Leal contou sobre como sua percepção sobre o racismo mudou após a adoção da filha - reprodução / Instagram @leandraleal
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Publicado em 27/06/2021, às 08h05 - Atualizado às 08h08 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco


Durante uma participação no Altas Horas, que aconteceu no último sábado, 26 de junho, Leandra Leal abriu o coração e falou sobre o processo de adoção da filha, Júlia. Além disso, a atriz contou como sua visão sobre o racismo mudou a impactou.

“Sempre me considerei uma pessoa superconsciente, ativista nisso, mas é óbvio que ser mãe de uma menina negra muda completamente a percepção e meu sentimento. É algo que eu não consigo sentir por ela, mas é algo que eu posso estar na luta com ela”, contou.

Leandra Leal contou sobre como sua percepção sobre o racismo mudou após a adoção da filha (Foto: reprodução / Instagram @leandraleal)

Leandra falou ainda sobre adoção: “E é algo que é uma das minhas bandeiras agora e que acho que deve ser uma bandeira de toda a sociedade. Para mim, a adoção é algo que estou começando a falar mais, algo que eu não falava muito, mas agora com a Julia chegando nos sete anos, mês que vem, vejo o quanto é importante que eu fale sobre isso e normalize famílias que encontraram na adoção a sua forma de filiação”.

Em seguida, ela continuou: “É algo que eu recebo muitas falas preconceituosas mesmo e (de pessoas) sem informação mesmo. Eu ouço, por exemplo: ‘Quando é que você vai ter o seu?”, destacou a atriz.

No dia 10 de maio, Leandra fez uma homenagem para Júlia e contou sobre o encontro entre as duas. “Agradeço todos os dias por ser mãe dessa menina maravilhosa e sentir esse amor. Entre todos os milagres que eu já presenciei, nosso encontro é o maior de todos”.

Processo de adoção no Brasil

De acordo com uma pesquisa realizada pela Autoridade Central Administrativa Federal (ACAF), o Brasil alcançou o maior número de adoções em 2018, com 2.184 processos realizados. Apesar da taxa ter aumentado significantemente, vale lembrar que segundo o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento, até o final de 2020, 34 mil crianças e adolescentes estavam esperando por uma família.

No Brasil, para dar início ao processo de adoção é necessário ter acima de 18 anos e, pelo menos, 16 anos de diferença da criança que será adotada. O primeiro passo é procurar a Vara da Infância da sua cidade e levar alguns documentos pessoais e de identificação para iniciar a habilitação para adoção.

Após realizar o curso para adoção, visitas a grupos de apoio e o estudo psicossocial, o caso vai para o Ministério Público, verificando se a família segue todas as recomendações para entrar na fila de adoção. Apesar do processo possuir várias etapas, é um caminho necessário para garantir o bem-estar e segurança de todos os envolvidos.


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