Publicado em 19/01/2018, às 07h52 por Redação Pais&Filhos
Kim Kardashian e Kayne West deram as boas vindas ao terceiro filho na última segunda-feira, dia 15. Sobre a chegada da nova integrante da família, Kim revelou: “A conexão com nosso bebê foi instantânea”. Anteriormente, a empresária afirmou que os filhos mais velhos, North e Saint West, estavam animados com a chegada da caçula. A família ainda não revelou o nome da menina, que nasceu por barriga de aluguel.
A socialite optou pelo método por causa das complicações de suas duas gestações anteriores, que acarretaram muitos riscos à sua saúde. Ela inclusive já desabafou sobre o assunto anteriormente: “Qualquer um que pensa que é uma forma mais fácil de escapar da gravidez, está completamente errado”.
O assunto é polêmico, mas você sabe como funciona aqui no Brasil?
Muitos casais que não conseguem ter filhos da forma tradicional, procuram formas alternativas para conseguir realizar o desejo de se tornarem pais, entre eles, a barriga de aluguel é uma delas.
“Na verdade, o termo correto a se usar é Gestação por Substituição”, esclarece Roy Rosenblatt-Nir, diretor da agência Tammuz, especializada nesse tipo de procedimento. De acordo com as regras estabelecidas pelo Conselho Federal de Medicina, esse acordo para geração de um filho só pode ser feito se não envolver remuneração de nenhuma das partes – por isso chamamos de Barriga Solidária. Não existe legislação no Brasil que regulamente a barriga de aluguel, mas existem algumas regras para esse procedimento, que é cada vez mais comum entre os casais.
A mulher escolhida para conceber a criança não terá nenhuma relação biológica com o futuro bebê. Se o casal está enfrentando algum obstáculo para engravidar, uma mulher saudável, capaz de levar a gestação até o fim, é indicada pelo médico ou escolhida pelos futuros pais.
Países como Estados Unidos, Canadá, Índia, Inglaterra, Rússia, Ucrânia e Israel permitem que a Gestação por Substituição seja remunerada, ou seja, que os futuros pais paguem para uma outra mulher conceber a criança. Se, no caso de um casal, a mulher não consegue engravidar, eles podem escolher uma doadora de óvulos e usar o espermatozoide do marido.
Se for o contrário, se o problema de fertilidade envolver o homem, o casal pode escolher um doador de esperma. O ideal é que tanto a mulher que concordou em conceber a criança quanto os pais do bebê façam um acompanhamento com especialistas da área médica e judicial, para garantir que tudo aconteça como combinado.
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