Caso Henry Borel: Jairinho completa um ano de prisão e defesa alega: “Deveria estar em domiciliar”

Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho, completou um ano de prisão na sexta-feira, 8 de abril. A justiça decidiu dois dias antes, 5 de abril, uma manutenção do cárcere do homem. O ex-vereador é acusado de homicídio qualificado do enteado, Henry Borel, que morreu com 4 anos, no dia 8 de março do ano passado.

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Na terça feira, 5 de abril, a juíza do caso, Elizabeth Machado Louro, do 2º tribunal do júri da capital, decidiu manter a prisão preventiva de Jairinho. Os argumentos dela foram que, as falas da defesa do ex-vereador para revogação da prisão, já foram usadas no processo em vários momentos.

Na mesma decisão da Juíza, foi decidido que Monique Medeiros, mãe do garoto Henry e cúmplice de Jairinho, iria para prisão domiciliar, sendo controlada por tornozeleira eletrônica. No entanto, o Ministério Público entrou com recursos na sexta-feira, 8 de abril, contra a decisão.

Já a defesa de Jairinho disse em nota que a medida para Monique foi uma “vitória”, pois os advogados do ex-casal alegam que os dois são inocentes, então a decisão da prisão domiciliar também deveria se aplicar para o ex-vereador.

Entenda o caso

Henry Borel tinha 4 anos quando morreu, no dia 8 de março de 2021. Segundo denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro, o garoto foi vítima de torturas por parte do vereador e padrasto, Dr. Jairinho. A mãe responde por homicídio triplamente qualificado, por conta de tortura e coação de testemunhas.