Publicado em 01/12/2021, às 05h00 - Atualizado em 22/12/2023, às 16h30 por Hanna Rahal, filha de Lydiana
Um simples mal-estar, náuseas, vômitos e até mesmo diarreia podem ser sinais de alerta para ficar de olho em uma possível intoxicação alimentar. Geralmente, após o consumo de alimentos contaminados por toxinas, que são produzidas pelas bactérias ou fungos, os sintomas podem aparecer e deixar qualquer pai ou mãe preocupados. E, nas festas de final de ano, algumas comidas podem ter maior impacto do que outras – então todo cuidado é pouco!
É importante reforçar que a intoxicação alimentar não é sinônimo de infecção bacteriana. Mas em casos de sensação de desmaio, fraqueza extrema, vômitos e diarreia frequentes, é superimportante procurar o serviço de urgência para o tratamento certo.
Segundo André Augusto Pinto, cirurgião geral e cirurgião bariátrico da Clínica Gastro ABC, pai de André e Isabella, a intoxicação alimentar é uma doença causada pela ingestão de água ou alimentos contaminados por vírus, bactérias, fungos ou produtos químicos durante o armazenamento destes mantimentos.
Os principais alimentos que podem causar intoxicação alimentar nas crianças, e também nos adultos, são os de origem animal, como carnes e ovos mal armazenados ou mal conservados, mas os peixes, crustáceos e alimentos crus, em geral mais sensíveis ao calor, têm tendência a causar intoxicação alimentar e diarreia.
Os principais sintomas, de acordo com André, são: dor abdominal, cólicas, náuseas, vômitos e diarreia, em sua grande maioria auto limitados com melhora clínica em torno de 3 a 5 dias. “Casos mais graves de intoxicação alimentar podem ser acompanhados de sintomas mais intensos e duradouros, além da presença de febre, desidratação, perda de peso e queda da pressão arterial, principalmente em crianças”, explica o médico.
Dependendo da pessoa que está com a intoxicação, é preciso ficar de olho na idade e no estado de saúde em que o paciente se encontra. “Às vezes, mesmo uma pessoa saudável, jovem, ela pode sim ter um quadro grave. Mas a preocupação costuma ser maior idosos, crianças, e bebês menores de um ano, por exemplo”, explica Flávia Oliveira, pediatra da Sociedade Brasileira de Pediatria e parte do projeto Liga da Cozinha Afetiva.
De acordo com os médicos, o tratamento consiste na hidratação, alimentação leve, evitando leite e derivados, além de alimentos gordurosos e industrializados. Em caso de vômito e dores abdominais, inclui-se a medicação sintomática.
Neste final de ano, os pais devem ter atenção à prevenção das intoxicações alimentares nas crianças; primeiro com a higiene pessoal, por exemplo, a lavagem das mãos na hora das refeições e atenção para que crianças menores não peguem alimentos do chão ou comam a comida de outras crianças ou adultos. Em segundo a hidratação, que pode ser feita com água e sucos, evitando os refrigerantes.
André ainda reforça que vale também atentar-se ao armazenamento de alimentos in natura, tais como carnes, peixes e leite. Lembre-se de guardar os alimentos na geladeira, que não deve estar muito cheia e, muito menos, sendo aberta com frequência para não desestabilizar a temperatura. Caso os sintomas sejam intensos, procure seu pediatra ou um pronto atendimento para diagnóstico preciso e tratamento adequado.
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