Publicado em 25/03/2021, às 21h24 - Atualizado em 26/03/2021, às 14h04 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
O Instituto Butantan está desenvolvendo uma nova vacina contra a covid-19. A instituição de São Paulo irá pedir à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para dar início à testagem da nova fórmula. Nesta terça-feira, 26 de março, o governador João Doria realizou uma nova coletiva de imprensa para falar sobre o tema.
A instituição já é produtora da CoronaVac, vacina desenvolvida em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. Responsável pela testagem do imunizante no Brasil, ele também é o envase do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA). Sobre o desenvolvimento da vacina, a informação foi confirmada à CNN no final da noite da quinta-feira, 25 de março.
O pedido que será feito à Anvisa é em relação as fases 1 e 2 dos estudos. Eles são responsáveis por analisar a eficácia, segurança e capacidade de produzir a imunidade. Futuramente, pode ser possível pedir o uso emergencial e também o registro definitivo na terceira fase de estudos.
O Instituto Butantan pretende iniciar em abril os testes com a vacina ButanVac, anunciada como novo imunizante candidato para o combate da covid-19. Durante coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira, 26 de março, o governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB), deu mais detalhes sobre a previsão da produção do imunizante. “Os resultados dos testes pré-clínicos se mostraram extremamente promissores, o que agora nos permite evoluir para testes em voluntários já em abril, desde que a Anvisa autorize”, disse Doria.
Doria ainda informou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) receberá ainda nesta sexta-feira as informações necessárias para que as as avaliações para aprovação do uso do imunizante ‘seja iniciada imediatamente’. “Nesse momento, o senso de urgência é o senso de respeito”, ressaltou. Para pedir a autorização para a aplicação em grande escala, uma vacina precisa cumprir três fases clínicas.
O governador ainda afirmou que o governo prevê 40 milhões de doses da Butanvac a partir de julho. “Hoje a Anvisa receberá já as informações necessárias para iniciar a avaliação para permitir que a fase 1 de testes seja iniciada imediatamente. A OMS receberá ainda hoje todos os certificados. O Butantan vai iniciar em maio a produção da vacina, e terá condições de disponibilizar 40 milhões de doses já no mês de julho”, disse Doria.
De acordo com o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, o desenvolvimento da ButanVac não vai interferir na produção do imunizante da CoronaVac, que está sendo desenvolvida pelo Butantan em parceira com o laboratório chinês Sinovac.
Em uma conversa com a Dra. Melissa Palmieri, pediatra e coordenadora médica de vacinas do Grupo Pardini, filha de Antônio Carlos e Maria, ter um modelo de autossuficiência é superimportante, além de ser um exemplo mundial. “Devem ser mantidos todos os esforços de investimentos públicos para que tenhamos um abastecimento de imunobiológicos, ou seja, vacinas, para a população brasileira. Esse é o grande benefício do desenvolvimento de uma vacina totalmente brasileira.
Além disso, a produção de vacinas pode ser um facilitador para novos investimentos e uma organização focada na valorização científica de instituições pública e pesquisadores, por exemplo. “Isso é essencial no nosso país e garante um parque industrial focado em vacinas para serem desenvolvidas agora e até no futuro”, reforça a infectologista.
Em todos os medicamentos, vacinas ou imunobiológicos, a Agência de Vigilância Sanitária tem um protocolo semelhante de avaliações. “O fato é que existe todo um processo de autorização – desde a fase 1 até a fase 3 – onde a Anvisa, como qualquer agência regulatória, independente de ser uma produção nacional ou internacional, vai checar todos os parâmetros para as devidas autorizações”.
Mas, é importante reforçar que com a pandemia esse processo tem sido agilizado, mas não realizado com menos cautela. “Eles entendem a importância de acelerar os passos”, complementa Melissa. Até o momento, o Instituto Butantan realizou o pedido para dar início aos testes, ou seja, o uso emergencial só pode ter início durante a terceira fase.
Até o momento, o Instituto Butantan não informou quais faixas etárias poderão tomar a vacina contra covid-19. Mas, é importante caminhar para que também haja estudos em crianças e grávidas. “Esses imunobiológicos, tanto de produção nacional como internacional, devem também focar seus esforços para que tenhamos dados nesses grupos e, assim, com tudo caminhando bem com os resultados, termos a liberação para a vacinação”, conclui Melissa.
Família
Amanda Kimberlly posta novo vídeo com terceira filha de Neymar: “As caretinhas”
Família
Filha de Leonardo explica motivo de não ir ao aniversário do pai: “Bloqueando alguns inconvenientes”
Família
Mãe de Neymar apaga foto com Davi Lucca depois de polêmica com Mavie e Bruna Biancardi
Família
Jade Magalhães dá detalhes de chá revelação do primeiro filho com Luan Santana
Família
Marido de Ivete Sangalo diz que criou a escola que as filhas estudam por motivo curioso
Família
Conheça Jade Magalhães: Modelo e influenciadora passou 4 anos separada de Luan Santana
Família
João Guilherme explica por que não foi ao aniversário de 61 anos do pai
Família
Filho de Ana Hickmann opina sobre casamento da mãe com Edu Guedes e resposta surpreende