Publicado em 25/07/2023, às 11h08 por Victoria Raissa, filha de Ângela e Clóvis
Ary Borges, a jovem de 23 anos, responsável pelo hat-trick(três gols) da vitória da Seleção Brasileira Feminina de Futebol por 4X0 contra o Panamá, estreando na Copa do Mundo 2023, enfrentou um longo caminho para hoje estar estrelando em campo. Natural de São Luís, Maranhão, a jogadora relembra como a avó foi importante para a realização de seu sonho.
Atualmente jogando pelo Racing Lousville, Ary conta que a família foi determinante para a entrada dela no mundo do futebol, o apoio do tio e da avó impactaram muito em sua carreira em uma época que era ainda mais difícil iniciar uma carreira no esporte.
“Vendo a minha aflição, meu tio me confortava. Ele falava: “Ary, pensa no futebol. Você ama o futebol, sabe jogar. Em São Paulo você talvez tenha mais oportunidade de se desenvolver”. E a minha avó, sábia pra caramba, deu a bênção dela: “Na vida, as coisas acontecem quando têm que acontecer. Os seus pais já viveram tempo demais longe de você. Tá na hora de ir ficar com eles e correr atrás de seus sonhos lá. Eles vão te ajudar e eu vou ficar bem, não se preocupa”. Pô, rodeada de gente sensacional assim… O que mais eu podia desejar?”, disse ela em uma carta ao The Players Tribune.
A família foi a base de Ary, o olhar preciso do tio viu nela um talento que foi decisivo na mudança de vida quando ainda era uma criança. “Sempre vou ser grata aos meus familiares. Nos momentos mais duros da minha vida eles estavam ali fazendo de tudo pra me deixar segura e feliz. Um privilégio. Nessa história toda, o passe pro gol foi meu tio telefonar para o meu pai e mandar mais ou menos assim: “Olha, Dino, a Ary tem uma coisa forte com o futebol. E ela joga muito bem. Acho que pode ser um jeito legal de você estar junto dela nessa transição, nesse momento complicado pra ela”, disse a jogadora.
Apesar de ter vivido parte da vida longe dos pais, a decisão de ir até São Paulo encontrá-los recriou um laço especial entre eles, especialmente com o pai. “Chegando em São Paulo eu comecei a me conectar com meu pai por meio do futebol. São-paulino doente, ele queria que eu torcesse pro time do coração dele, aquela coisa bem de pai pra filha. Então a gente passava um tempão juntos falando de futebol, assistindo futebol, respirando futebol. Eu, que já gostava pouco do assunto, né? kkkkk, fiquei ainda mais hipnotizada e encantada com o futebol. Comecei a perceber que aquilo era mais forte do que uma brincadeira de criança, que mais cedo ou mais tarde ia se tornar a minha razão de viver”, contou Ary.
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