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Homem que viveu mais de 70 anos com “pulmão de ferro” morre após covid-19

paul alexander - (Foto: Reprodução/Instagram)
(Foto: Reprodução/Instagram)

Publicado em 13/03/2024, às 15h56 por Jennifer Detlinger, Editora-chefe | Filha de Lucila e Paulo


Nessa segunda-feira, 11 de março, morreu Paul Alexander, aos 78 anos. Ele ficou conhecido por ter vivdo dentro de um pulmão de ferro durante 70 anos após ser um sobrevivente da poliomielite. Segundo os familiares, a morte foi devido a uma infecção causada pela covid-19.

 Paul contraiu poliomelite aos 6 anos de idade, em 1952, quando ainda não havia vacina. Ele ficou paralisado do pescoço para baixo e levado às pressas para um hospital no Texas, acordando dentro do cilindro de metal onde passaria o resto de sua vida.

Homem está preso em máquina há 70 anos
Homem está preso em máquina há 70 anos (Foto: Reprodução/ Pop Time)

Na época, não existia um conhecimento de saúde tão avançado como hoje sobre o vírus, e a alternativa encontrada para mantê-lo vivo foi uma máquina com um pulmão de ferro.

Ao verem Alexander ser colocado na máquina, os médicos se surpreenderam: “Ele não deveria estar vivo”. Ele só conseguia mover a cabeça, o pescoço e a boca e quase morreu antes que os médicos o colocassem no “pulmão de ferro”.

Aos 76 anos, ele foi reconhecido pelo Guinness World Records como a pessoa que passou mais tempo vivendo num ventilador de pressão negativa, o nome do equipamento.

Ele foi um das duas pessoas que ainda viviam atualmente dentro de uma dessas máquinas, de 2,1 metros de comprimento. A outra, Martha Lillard, já passou 69 anos com o “pulmão de ferro” depois que também contraiu poliomielite quando criança.

Homem está preso em máquina há 70 anos (1)
Homem está preso em máquina há 70 anos desde quando tinha 6 (Foto: Reprodução/ YouTube)

Como consequência da doença, Paul perdeu os movimentos motores. Com o tempo, ele aprendeu a passar algumas horas fora da máquina, mas por conta da idade, hoje só sobrevive dentro do pulmão da máquina.

“Minha história é um exemplo de por que seu passado ou mesmo sua deficiência não precisa definir seu futuro. Não importa de onde você é, qual é o seu passado ou os desafios que possa enfrentar. Você pode realmente fazer qualquer coisa. Você só tem que pensar nisso e trabalhar duro.”, disse Alexander ao Pop Time.

Ele não deixou que seu sonho de se tornar advogado fosse interrompido. Sem poder fazer anotações nas aulas, ele desenvolveu uma grande capacidade de memorização. Em 1967, se formou no ensino médio, sem nunca assistir presencialmente a uma aula. Paul ainda tem uma gradução em Direito pela Universidade do Texas, de 1978, e completou o doutorado, em 1984. Ele passou décadas trabalhando na advocacia, construindo uma carreira de sucesso.


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