Publicado em 27/07/2017, às 07h01 - Atualizado às 10h11 por Redação Pais&Filhos
Hoje, 27 de julho, é celebrado o Dia do Pediatra. A data foi instituída em 1910 pela Sociedade Brasileira de Pediatria como forma de homenagear o profissional que tanto contribui para o desenvolvimento saudável da criança, principalmente nos primeiros anos de vida. É ele o responsável por nos tirar tantas e tantas dúvidas, por isso a relação de confiança com o pediatra é fundamental.
“A confiabilidade se constrói em cada consulta, já que o profissional aborda não somente questões médicas, mas também afetivas. Os pais devem se sentir confortáveis para compartilhar suas inseguranças e o médico deve passar disponibilidade e empatia”, comenta o Dr. Hany Simon Junior, pediatra parceiro Tylenol, em entrevista exclusiva.
Segundo o especialista, com o passar do tempo, a relação de confiança também passa a ser criada com a criança, que deve se sentir à vontade para expor o que está sentindo. “A consulta pediátrica não deve se restringir somente a dados objetivos, mas ser abrangente para que seja levada em consideração a dinâmica familiar e a forma como ela influencia na saúde infantil”, comenta.
Exemplos disso ocorrem quando a saúde alimentar da família é inadequada e interfere na criação de bons hábitos infantis ou quando a rotina do sono da casa faz com que a criança durma muito tarde. Nestes casos, o pediatra se posiciona explicando os prós e contras das condutas. De certa forma, o pediatra também contribui – e muito – para a educação da criança.
Doutor Google
Por conta da tecnologia, houve uma mudança na relação família-médico. Aos primeiros sintomas, a reação de muitos pais é dar aquela pesquisada na internet para saber do que se trata – e isso não necessariamente nos deixa em paz. Pelo contrário, pode nos deixar ainda mais preocupados!
De acordo com o dr. Hany, o universo digital serve para resolver questões pontuais. “Os pais consultam a internet e chegam com algumas opiniões formadas, mas eles querem ter um tempo de consulta, já que questões complexas exigem diálogo. A mídia eletrônica não consegue substituir o contato pessoal”, confirma.
Esta nova dinâmica da relação com a tecnologia também aumentou o imediatismo, o que acende um sinal de alerta para pediatras e pais. Quando se trata de assuntos relacionados à saúde, o alívio responsável da dor e da febre sempre é mais indicado do que pensar somente no alívio imediato. “O avanço na tecnologia gerou impaciência e uma necessidade de resposta imediata para doenças ou situações que exigem respeito à evolução. O imediatismo existe e está arraigado nas gerações mais novas. O diálogo com o médico consegue minimizar esta ansiedade gerada pela informação eletrônica, que não é positiva”, finaliza.
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