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Gêmeas siamesas unidas pela válvula do coração sobrevivem a cirurgia inédita no Brasil

Pais das gêmeas siamesas que sobrevivem a cirurgia inédita no Brasil - Reprodução / Vídeo / Fantástico
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Publicado em 19/04/2021, às 06h33 - Atualizado às 06h38 por Camila Montino, filha de Erinaide e José


Gêmeas, que nasceram unidas pelo tronco, sobreviveram a uma cirurgia inédita realizada no Brasil, desafiando todas as previsões de que não iriam resistir separadas. Os pais de Sara e Eloá descobriram na gravidezque estavam à espera de siamesas unidas pelo tórax e abdome. Na época, os médicos alertaram que a gestaçãonão era viável, já que um dos fetos era menor do que o outro e tinha chance zero de sobrevivência.

Pais das gêmeas siamesas que sobrevivem a cirurgia inédita no Brasil (Foto: Reprodução / Vídeo / Fantástico)

“Na segunda ultrassonografia descobrimos que seriam gêmeos siameses, que eles estariam coladinhos pelo tórax e abdome”, contou a mãe Jaqueline, em entrevista ao Fantástico. Mesmo assim, os pais decidiram seguir com a gestaçãoe, no dia 23 de setembro de 2020, as meninas nasceram com vida.

Apesar da notícia de que as filhas estavam vivas, os pais Vanderson Maia e Jaqueline Camare, enfrentaram outro drama: separar os bebês. Sara e Eloá participaram de uma cirurgia complexa, que os médicos avisaram ser inédita no Brasil e alertaram que a sobrevivência de ambas não poderia ser garantida.

As irmãs partilhavam um fígado, que tinha de ser dividido pelas duas e, apesar de terem dois corações, estes estavam conectados um no outro, com veias de ambas  — um dos órgãos sofria ainda uma doença congénita. A cirurgia aconteceu no dia 9 de dezembro, contou com mais de 40 profissionais no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, em São Paulo e, para felicidade da família, o procedimento ocorreu bem.

Mais de 40 médicos realizam cirurgia inédita no Brasil em gêmeas siamesas unidas pelo tronco (Foto: Reprodução / Vídeo / Fantástico)

“Existem pouquíssimos casos em outros países. A gente conseguir separar os corações, deixando um para cada criança, esse é o inusitado da história”, diz o Dr. Marcelo Jatene, cirurgião cardíaco e pediátrico.

Na semana passada, sete meses após ter nascido, Sara teve alta e foi para casa com o pai, conhecer o irmão mais velho, que está na cidade natal da família, em Rondônia. Já Eloá ainda precisa de fisioterapia e de outras cirurgias, por isso a mãe ficou com ela. A menina não tem o osso do tórax que protege o coração e, no futuro, terá mesmo de usar uma proteção para este órgão.


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