Publicado em 27/02/2024, às 13h49 por Ketlyn Ribeiro, Estagiária | Filha de Leandra e Vagne
Fernanda Gentil contou que foi diagnosticada com paralisia de Bell e aproveitou para fazer um alerta aos internautas por meio de suas redes sociais. A jornalista publicou um vídeo onde diz que os sintomas começaram logo após o Carnaval, e só percebeu que as funções motoras do rosto não estavam funcionando normalmente ao mandar beijos para o filho.
Ela conta que percebeu que a boca estava um pouco dormente quando foi abraçar e beijar o filho, mas esqueceu o assunto. No entanto, no dia seguinte ao mandar beijos para o menino enquanto saia para trabalhar, ela notou que a questão era séria. "Comecei a mandar vários beijos e não saia, a boca não firmava, sabe?", relatou em vídeo.
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Apesar de parecer algo raro, estima-se que cerca de 80 mil brasileiros por ano enfrentam essa paralisia. Segundo o Dr. José Ricardo Gurgel Testa, otorrinolaringologista do Hospital Paulista, mesmo sendo assustadores, na maioria das vezes esses casos são reversíveis. Por isso é recomendado ir imediatamente ao hospital, para obter um rápido diagnóstico.
De acordo com o especialista, a paralisia de Bell é uma alteração que está diretamente associada à inflamação ou inchaço do nervo facial, o que provoca sintomas como boca torta, dificuldade para movimentar o rosto e/ou falta de expressão em uma parte da face, podendo alterar a comunicação e a autoestima das pessoas.
Trata-se de uma emergência médica, por isso é necessário o paciente procurar imediatamente um pronto-socorro. Com o diagnóstico precoce, as chances de melhora e cura são maiores.
Causas: Essa paralisia pode ter causas de diferentes naturezas como: estresse, baixa imunidade, mudança repentina de temperatura, doenças neoplásicas ou idiopáticas.
Tipos de paralisia: O Dr. José conta que há dois tipos principais de paralisias de face. As centrais são decorrentes de AVC, doenças degenerativas ou tumores. Já as paralisias faciais periféricas podem ser traumáticas, infecciosas, congênitas, tumorais, metabólicas ou idiopáticas.
Tratamentos: O especialista afirma que existem vários tratamentos possíveis, a depender das causas. O tratamento da paralisia facial periférica, por exemplo, inclui o uso de medicamentos, fisioterapia e fonoaudiologia. "Não existe uma conduta terapêutica padrão à doença. Depende de cada caso", ressalta.
Ainda assim, a melhora depende do tipo e da extensão do dano sofrido pelo nervo facial. Outras coisas que também são levadas em consideração para a melhora são as condições clínicas e idade do paciente. Felizmente, na maioria dos casos a paralisia facial costuma regredir após o inchaço do nervo diminuir. Por isso, a fisioterapia e fonoterapia também são importantes.
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