Publicado em 01/03/2024, às 16h42 por Jennifer Detlinger, Editora-chefe | Filha de Lucila e Paulo
Nesta semana, o estado do Amazonas emitiu um alerta epidemiológico após registrar um total de 1.398 casos confirmados de febre oropouche desde o início do ano. No mesmo dia, o Rio de Janeiro registrou o primeiro caso de febre oropouche, segundo informações da Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ). O paciente, um homem de 42 anos da zona sul da cidade, foi diagnosticado após retornar de uma viagem ao Amazonas, onde a doença é mais prevalente.
O diagnóstico foi confirmado por meio de exame laboratorial realizado pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI) da Fiocruz. O paciente, no entanto, não precisou de internação e está apresentando uma boa evolução clínica.
A febre oropouche, assim como a dengue, é causada por um arbovírus e não possui tratamento específico, apenas sintomático. Os sintomas são semelhantes aos da dengue e podem incluir febre, dores de cabeça e nas articulações, além de náuseas e vômitos. A transmissão ocorre através de mosquitos, como o Culicoides paraensis e o Culex quinquefasciatus, e não pelo Aedes aegypti.
Embora o caso seja considerado importado, levanta preocupações sobre a possibilidade de expansão da doença pelo país. Recentemente, surtos foram registrados também no Acre e em Rondônia. O Ministério da Saúde e a Fiocruz realizaram uma oficina em Manaus para discutir ações de vigilância e pesquisa sobre a febre oropouche. Por enquanto, a SES-RJ descarta a circulação do vírus no estado, mas a Fiocruz alerta para a possibilidade de disseminação da doença.
Apesar dos sintomas semelhantes, existem diferenças cruciais entre as duas doenças. A dengue é causada pelo vírus transmitido pelo Aedes aegypti, enquanto a febre oropouche é causada pelo Orthobunyavirus oropoucheense e transmitida principalmente pelo Culicoides paraensis, também conhecido como maruim, e outros mosquitos amazônicos.
Uma das distinções importantes é que a febre oropouche, até o momento, não evolui para formas graves e hemorrágicas como a dengue. Sintomas como dor abdominal intensa, sangramento nas gengivas ou no nariz, e hipotensão postural são mais comuns na dengue hemorrágica.
O diagnóstico é fundamental para diferenciar as duas doenças. Enquanto testes específicos podem identificar o vírus da dengue, o diagnóstico da febre oropouche é feito por avaliação clínica, epidemiológica e laboratorial.
É essencial seguir as orientações das autoridades de saúde local para reduzir o risco de transmissão da febre oropouche. Em caso de sintomas suspeitos, buscar ajuda médica imediata e informar sobre a possível exposição à doença é crucial.
Adicionalmente, ao suspeitar de sintomas tanto de dengue quanto de febre oropouche, é recomendado evitar certos medicamentos, como ácido acetilsalicílico e ibuprofeno, devido ao risco de agravar sangramentos e hemorragias. Paracetamol e dipirona são os medicamentos mais indicados para alívio dos sintomas.
Fontes: Agência Brasil, Ministério da Saúde e CNN.
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