Família de Pelé concorda em reconhecer a enteada do rei do futebol como herdeira

Gemima Lemos McMahon, enteada do rei do futebol, Pelé, entrou com um pedido na justiça para que fosse incluída no testamento do jogador, falecido em dezembro de 2022, como herdeira socioafetiva. Agora, todos os filhos reconhecidos dele, aceitaram o pedido que torna ela uma das herdeiras dos bens deixados.

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Ela era apenas uma criança quando Pelé se casou com Assíria, que também é mãe de Joshua e Celeste, frutos do matrimônio com o jogador. No pedido consta que Gemima sempre teve uma relação paternal com o ex-atleta, e que por isso tem direito a herança. Todos os filhos, netos e a viúva de Pelé, Marcia Aoki, concordaram com a entrada dela no testamento.

O documento que trata dos bens deixados pelo jogador está sob responsabilidade da 2ª Vara da Família e Sucessões do Foro de Santos, onde o jogador iniciou sua brilhante história no esporte e foi sepultado no ano passado.  Além de Gemima, Pelé também tem outros filhos, são eles: Kelly Cristina, Edinho, Jennifer, Joshua, Celeste, Flavia e Sandra Regina.

O pedido foi feito com a ajuda dos irmãos

Os filhos de Pelé, Joshua e Celeste, entraram na justiça na última segunda-feira, 13 de março, para que a divisão de bens do Rei do Futebol seja feita também com o nome da irmã, Gemina Lemos Macmahon e que ela seja considerada herdeira de Pelé.

Ela é filha da cantora Assíria Seixas com um relacionamento passado. Após, Pelé teve um relacionamento de 14 anos com a artista. No último domingo, 12 de março, Gemina entrou com a solicitação de pedido de paternidade socioafetiva, para que possa participar da divisão de bens do astro.

Após a declaração da solicitação, Gemina recebeu o apoio dos irmãos, Joshua e Celeste. A UOL compartilhou um documento em que diz que o advogado dos gêmeos garante que os outros herdeiros também reconhecem Gemina como irmã e aceitam a enteada de Pelé na divisão de bens da herança.

“Que Vossa Excelência se digne a reconhecer a plena legitimidade de Gemina para figurar no rol dos herdeiros neste feito em razão da paternidade socioafetiva, o que seguramente é de reconhecido por todos os demais herdeiros, que oportunamente se manifestarão neste feito”, segundo o documento.