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Família de jovem que morreu após dar à luz pede ajuda para o bebê

Bruna Tomadocci, mãe de Noah – Foto: Reprodução

Publicado em 20/07/2019, às 08h59 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h22 por Caroline Passos


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Bruna Tomadocci, mãe de Noah – Foto: Reprodução

Após o parto, Bruna Tomadocci, de 22 anos morreu em um hospital de Santos, litoral sul de São Paulo.  A jovem desenvolveu uma síndrome rara durante a gravidez, chamada Síndrome Hellp. Ela estava grávida de sete meses do primeiro filho, Noah.

“Estava com ela um dia antes e parecia estar bem, porém um pouco inchada. Por volta das 19h ela foi trabalhar e na madrugada ligou para o meu irmão dizendo que estava passando mal”, disse Isabella Athenas, cunhada de Bruna, em entrevista ao G1

Relatou também que quando o irmão chegou, levou Bruna às pressas ao Hospital dos Estivadores. “Os médicos viram que tinha algo de errado com ela e fizeram uma cesárea de emergência. No parto, ela teve duas convulsões, mas conseguiram retirar a criança e colocar em uma incubadora, já ela foi levada pra UTI”.

Os sintomas pioraram e os exames constataram Síndrome de Hellp e em poucos instantes os órgãos paralisaram e, posteriormente, o cérebro também, momento em que a mãe do bebê morreu.

“Os profissionais do hospital fizeram de tudo para que ela sobrevivesse, mas infelizmente ela não resistiu. Meu sobrinho continua lá e está bem. Um dos médicos nos mostrou que constaram duas faltas em consultas de pré-natal, que poderiam ter ajudado no diagnóstico da síndrome antes do dia do parto. A ficha ainda não caiu que ela se foi”, diz Isabella ao G1. O pré-natal é muito importante tanto para a saúde do bebê quanto para a da gestante, pois ajuda a minimizar possíveis complicações e diagnosticar doenças graves.

O pai de Noah, Samuel Ramos, de 24 anos, toda a família e amigos pedem por doações ao bebê em redes sociais, pois o chá de bebê que seria feito no 8° mês de gestação, marcado para o dia 10 de agosto, a criança necessita de muitas coisas que ainda não foram compradas. A família pede para que as doações sejam feitas em itens que o bebê use, como roupas, pomadas, fraudas, e não em dinheiro.

“Está sendo muito difícil. Ela estava comigo para tudo. Nesses meses finais da gravidez fazíamos tudo juntos. Mas nossas famílias estão me apoiando em tudo. Meu filho de 3 anos era muito apegado a ela também. Daqui para frente é ter forças para criar o Noah. Sei que ele é um guerreiro e graças a Deus está evoluindo e ficando bem”, desabafa Samuel ao G1

Bruna e Samuel, pais de Noah – Foto: Reprodução

Os sintomas da síndrome envolvem dor na parte alta ou central do abdome, náuseas, cefaleia, vômitos e mal estar generalizado. Quando se agrava, podem ocasionar insuficiência renal,  edema agudo dos pulmões, falência cardíaca, hemorragias e ruptura do fígado, podendo ocasionar a morte materna.

Não existe um tratamento preventivo para essa doença, mas com um diagnóstico rápido aumentam as chances de que mãe e bebê sobrevivam. O único tratamento para a Sindrome Hellp é feito ao término da gestação, com indução do parto ou uma cesariana.

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