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Falando outra língua

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Publicado em 13/12/2011, às 22h00 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h31 por Redação Pais&Filhos


Muitas separações às vezes ocorrem pelo simples fato de o casal não conseguir se entender. A comunicação não flui, o não-dito fica por dito e a união acaba desandando. Não são raras as situações em que a mulher pensa que uma coisa é óbvia, mas o homem não “capta”, a menos que tudo seja explicitamente dito. Ele também fica em silêncio exatamente quando ela quer discutir a relação, e ela parece sempre querer discuti-la. Nas brigas, ele sempre pede exemplos concretos de tudo o que ela afirma. Ela não entende por que ele está sendo tão rude, afinal, ela só quer apoio para que eles resolvam as coisas juntos. Já ele, parece estar em plena competição verbal para ver quem ganha a briga. E esses são apenas alguns exemplos das falhas de comunicação que costumam atingir os casais.

O lingusta americano John Locke está lançando um livro em que diz que agir de formas diferentes até mesmo na hora de se comunicar faz parte das diferenças biológicas de homens e mulheres, segundo divulgado pela Folha de S. Paulo. A obra, chamada “Duels and Duets”, sem edição no Brasil, diz que, enquanto homens veem a conversa como um duelo, as mulheres tendem a vê-la mais como um dueto, compartilhando informações para construir um diálogo em conjunto. Elas são menos assertivas do que eles, interrompem menos o diálogo e costumam concordar mais com seu interlocutor, buscando apoio no que dizem e esperando do outro também um apoio.
John Locke é doutor em psicologia cognitiva e professor do Lehman College, em Nova York (EUA). Antes dele, outros estudos já davam indício de que alguns estereótipos de gênero tinham razão de ser. Não é novidade, por exemplo, que os homens gostam de insultarem-se uns aos outros em sinal de simpatia, coleguismo, fraternidade.
Mas, segundo informações da Folha de S. Paulo, existem linhas de estudo que dizem que as diferenças culturais são mais decisivas nas diferenças de comunicação entre os sexos do que a genética ou as divergências entre os cérebros masculino e feminino. Um exemplo dessa corrente de pensamento é que as meninas desde cedo conversam com suas bonecas, ao passo que os meninos não fazem o mesmo com seus carrinhos. De um jeito ou de outro, as diferenças de gênero existem também na comunicação e, se levadas em conta e respeitadas, podem facilitar em muito a vida conjunta.
Fonte: Folha de S. Paulo

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