Publicado em 18/03/2020, às 09h18 - Atualizado em 16/01/2023, às 08h54 por Yulia Serra, Editora | Filha de Suzimar e Leopoldo
Com o surto da doença, principalmente na última semana, muitas informações circularam sobre o coronavírus. Teve várias matérias sobre o que fazer diante da pandemia, as melhores formas de prevenção, sintomas e os procedimentos em caso de suspeita, porém também teve muita notícia falsa circulando por aí e gerando debates desnecessários. Conversamos com o Dr. Claudio Barsanti, médico pediatra, presidente do Departamento de Pediatria Legal da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), pai de Luís Claudio e Anna Beatrice, para esclarecer essas questões. Confira algumas fake news que saíram sobre o assunto:
Isso não é verdade. Por ser uma doença nova, de um agente que os especialistas ainda estão conhecendo, há vários testes sendo feitos e medicações antivirais testadas, contudo até o momento não tem nenhuma droga vista como eficaz e nem recomendações dos órgãos oficiais nesse sentido.
Mentira. Este vírus consegue sobreviver por, no máximo, algumas horas em situações específicas (de temperatura e ambiente). Por isso, as medidas de higiene são extremamente eficazes, uma vez que eles não resistem a essa ação, tanto na transmissão direta quanto através de vetores, como superfícies de mesa, teclados e botões.
Com certeza não. Não tem nenhuma comprovação científica sobre o assunto. A melhor forma de barrar a doença é através da prevenção, como a higienização das mãos e uso de álcool gel. A partir dela, a pessoa diminuirá o risco de transmissibilidade.
Infelizmente, não. A fruta é excelente e serve como hidratante natural, mas não tem nada comprovado em relação a isso e, mesmo se realizarem um estudo nessa linha, não vai haver. É algo novo e, por enquanto, não tem cura.
Isso é uma desculpa bem errada. Não tem como a absorção pela pele (ainda mais em pouca quantidade) percorrer o corpo até o sistema respiratório e de lá dar uma reação positiva.
Incerto. O que se sabe é que o vírus pode ser encontrado em animais, então uma das possibilidades é que tenha sido transmitido assim. Como os estudos são muito recentes, não dá para afirmar qual tenha sido a origem ainda.
Mentira. Existem determinados vírus que respondem a determinados remédios. Existem infecções com tratamento antivirais, mas ainda não existe nenhuma indicada para o coronavírus com eficácia comprovada.
Não se sabe. Por ser algo novo, falta embasamento e tempo para poder afirmar essa questão. Até agora, as evidências clínicas mostram a cura total do processo, mas como os primeiros casos têm poucos meses não dá para dar certeza muito adiante.
MAIS UMA VEZ, NÃO!!!!!!! É preciso, sim, dar o devido valor. É uma doença de alta transmissibilidade, os números irão aumentar, há grupos de risco, mas não podemos fazer com que a pandemia do vírus se transforme em uma pandemia do pânico. Não é uma bobagem, mas não vai exterminar a humanidade.
Por fim, o médico alerta: “Hoje, temos uma facilidade muito grande de acesso à informação, mas infelizmente pessoas disseminam as que não são corretas ou até falsas interpretações de dados”. Segundo ele, essas questões inadequadas se misturam e trazem prejuízo para muitas outras pessoas. Dr. Claudio Barsanti finaliza de modo positivo: “Com higiene contínua e rápida é possível conter o avanço do vírus”.
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