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Estilista que aprendeu a costurar com ajuda da mãe, é destaque no maior evento de moda do Ceará

Bruno Olly desfilou no maior desfile de moda do Ceará, ele aprendeu a costurar com a mãe - Reprodução / Jairo Oliveira
Reprodução / Jairo Oliveira

Publicado em 27/05/2022, às 11h12 - Atualizado em 28/05/2022, às 17h03 por Redação Pais&Filhos


O Bruno Olly, estilista de 35 anos, aprendeu a arte da costura com a ajuda da mãe, a Maria do Carmo. Graças aos conhecimentos que foram repassados há mais de 50 anos – de geração em geração – ele pôde ser destaque no maior evento de moda do Ceará. Na última quinta-feira, 26 de maio, o Bruno desfilou na 22ª edição do DBF, com uma coleção de 24 peças. No momento, ele e a mãe trabalham juntos em um ateliê no centro de Fortaleza.

Ele saiu do Piauí com destino ao Ceará em 201, para cursar moda na Universidade Vale do Acaraú, em Sobral. No entanto, segundo reportagem do g1, em decorrência de de questões financeiras – o Bruno não conseguiu concluir a graduação e seguiu em frente na costura que aprendeu com a mãe e com a avó. Com isso, foi possível de se destacar e crescer no universo da moda.

Bruno desfilou no maior desfile de moda do Ceará, ele aprendeu a costurar com a mãe
Bruno Olly desfilou no maior desfile de moda do Ceará, ele aprendeu a costurar com a mãe (Foto: Reprodução / Jairo Oliveira)

“Hoje em dia a gente tem que lutar e fazer nosso paraíso. É um desabafo e meio que uma homenagem ao público negro e LGBT, às minorias que eu sempre defendo nos meus projetos”, falou Bruno ao g1.

Discriminação no mundo da moda

O Bruno reforça que o caminho até o sue reconhecimento foi de muita discriminação social. A conquista pelo espaço na vida urbana foi pra lá de complicada, mas em relato, ele disse que foi a Maria do Carmo quem o apoiou nesse período de construção. “A mamãe tá aqui pra isso, ela veio para me salvar”, disse Olly. Atualmente, ele desfila sua coleção em um dos maiores eventos de moda autoral da América Latina.

“Antes eu era muito — não sei se é a palavra correta, discriminado. É tipo assim: o cara vem do Piauí, do interior, é negro e LGBT, então todo mundo não me respeitava meu profissional. Hoje ver que as pessoas estão olhando, querendo ver meu espaço, admirando meu trabalho, já é essa conquista desse espaço”, falou.

Em relato ao acontecimento do desfile, o estilista contou que vai além de um novo recomeço: “Acredito que todo mundo tá levando nesse sentido. Uma nova visão em cima do mercado, que as portas estejam mais abertas para os pequenos empreendedores, que tenham uma visão diferenciada do mercado, que essas pessoas sejam mais bem vistas e que consigam imprimir essa identidade e novos caminhos no mundo da moda”, finalizou.


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