Publicado em 15/10/2022, às 13h00 - Atualizado às 13h06 por Jennifer Detlinger, Editora-chefe | Filha de Lucila e Paulo
Ser professor talvez seja sinônimo de se surpreender a cada dia com a espontaneidade e sabedoria dos alunos elaborando ao mesmo tempo novas estratégias e projetos para renovar o cotidiano das salas de aula que, no contexto contemporâneo, está em constantes transformações. É também ter que dar conta de muitas crianças com histórias, vivências, necessidades e sentimentos diferentes e compreender cada individualidade.
Quanto mais a criança se vincular ao professor, muito mais fácil será para ela ouvir e refletir sobre o que está aprendendo. Diferentemente do que se pensava antes, as tarefas do professor não se restringem apenas a ensinar e passar conhecimento adiante. Esse profissional é, principalmente, o responsável por propiciar a autonomia dos estudantes diante dos desafios da vida. Para isso, incentiva a criança a trilhar, com os próprios pés, o caminho até o conhecimento. O professor intervém, estimula e gera oportunidades, representando uma ponte entre a criança, as descobertas e os saberes.
Mas atenção, pais! É importante destacar que nem todas as responsabilidades das crianças devem ser jogadas nas costas dos professores. Valores e limites começam na família. A base da educação deve ser dada em casa. A escola contribui com esses princípios e é a condutora na educação escolar. “É importante que os pais tenham o entendimento de que o professor é a autoridade competente no planejamento escolar”, defende Silmara Casadei, Diretora Geral Pedagógica no Colégio Visconde de Porto Seguro, mãe de Juliana e Carlos. O bom mesmo é que a escola e a família atuem em sintonia, o que traz mais confiança para a criança. “A escola, antes de qualquer coisa, precisa ser uma escolha da família e uma escolha consciente. Quanto mais a escola prestar atenção na individualidade de seus alunos, menos dificuldade de adaptação eles terão”, explica Marcelo Cunha Bueno, pedagogo, educador e escritor, pai de Enrique.
Para Marcelo, é importante deixar claro que, mesmo sendo voltada para crianças, a escola infantil é um local de educação e não só de brincadeira. No currículo pedagógico, deve existir uma proposta clara para a idade do seu filho. Além disso, a escola precisa se responsabilizar pela formação e atualização dos professores, bem como proporcionar espaços de aprendizagem coerentes com todas as atividades propostas. “Antigamente, a educação das crianças pequenas era vista somente como cuidado e brincadeira. É importante sairmos da ideia do antigo jardim da infância para um conceito de escola com múltiplos ambientes preparados para as mais diversas aprendizagens. Tudo deve ser feito para que a criança possa se desenvolver”, explica Silmara.
A escola também deve respeitar a família que chega para construir uma relação de afeto e segurança. É importante não só receber bem o novo aluno e seus responsáveis, mas também garantir momentos periódicos de conversa entre a família e a escola, para que ambos ampliem seus conhecimentos sobre a criança. “O papel da escola é também ajudar os pais a se desenvolverem como pais, independente da formação da família – os ‘pais’ podem ser avós, tios, tias, cuidadores, enfim, responsáveis”, explica Silmara. Mais do que a boa nota da avaliação, a criança precisa estar preparada para ter competências necessárias para o século XXI e atuar com autonomia, confiança e segurança no futuro.
Notícias
Heloísa Périssé termina casamento após fala sobre frequência na cama que gerou polêmica
Notícias
Ciclone extratropical poderá atingir regiões do Brasil nesta semana
Notícias
João Guilherme dá presente inusitado para filhas de Virginia Fonseca
Notícias
Princesa Charlotte pode perder o título de princesa após situação com Rei Charles
Notícias
Anitta posta foto com barriga de grávida e pega fãs de surpresa: "Era pra manter segredo"
Notícias
Perlla desabafa após marido pedir separação depois de deixar a prisão: "Saindo com a mão vazia"
Notícias
Filho de Maguila critica parentes em discurso do velório: "A gente vê quem é quem"
Família
Rodrigo Faro paga colégio com mensalidade de R$4 mil para filhas e justifica: “Ensinar humildade”