Publicado em 08/12/2019, às 05h08 por Redação Pais&Filhos
Daniella Cor é fundadora da feira Fair&Sale desde antes de se tornar mãede Ravi. Mas foi depois da maternidadeque ela ganhou novas habilidades e conheceu o amor sem limites.
Escrevo este texto exatamente um ano depois da chegada do Ravi, meu primeiro filho. Eu nunca havia sentido contrações, então a princípio achei que fosse uma dor de estômago. Andava pela casa, tomava água, tentava dormir e a dor voltava. Tudo em silêncio porque no dia seguinte meu marido, Michel, acordaria às 5h pra organizar mais uma edição do evento Fair&Sale, nosso negócio gerado com tanto carinho desde 2017. Trabalhei durante toda a gestação, aquele evento seria o primeiro que eu não trabalharia.
Depois de algumas horas percebi que não era uma dor de estômago. Decidi ir à maternidade, mesmo sem mala,
que ainda estava por fazer, afinal, minha data provável de parto seria só dali duas semanas, então eu pensei que tinha tempo até a vinda dele. Voltamos com a notíciade que eu estavam em trabalho de parto e poderia descansar e voltar quando as contrações ritmassem. Já era quase 5h e eu disse ao Mi para ir trabalhar, montar o evento e depois
a gente iria pra maternidade. Eu tinha um plano, iria dormir, comer e aguardar até 10h, quando o evento começa.
A Fair&Sale é uma feira de empreendedores criativos e cultura, que acontece em espaços urbanos. Nós temos um time craque, mas nunca havíamos ficado ausentes (não em 24 edições!). Aquela edição teria 100 expositores, música e oficinas.
Voltando ao meu quarto naquela manhã, as coisas não saíram como eu previa (de novo). As contrações não davam trégua e por volta das 8h, a dor apertou e fomos ao hospital. Naquele mesmo dia Ravi veio ao mundo. Conto esta história porque empreender e ser mãe sempre foram papéis que se complementam pra mim. Ravi faz parte do nosso negócio desde antes de nascer. A chegada dele, ainda que traga novos desafios à nossa rotina, não atrapalhou os negócios. Pelo contrário, tê-lo me trouxe a sensibilidadee determinação que eu desconhecia. É verdade que as noites mal dormidas cobram, que as dores aparecem, que a rotina se complica e que é preciso malabarismo para conciliar filho, casa e trabalho.
Hoje a feira tem dois anos e meio e 32 edições. Nossa casa é também nosso escritório. Ainda que tenha encarado
olhares me julgando cada vez que parava para amamentar numa mesa com autoridades públicas, eu quero, com a nossa experiência, mostrar que as mães podem tudo. Podemos ser mães e empreender. Meu trabalho mais importante é ser mãe do Ravi. Empreender é o que nós fazemos juntos, como família. Ainda que às vezes a lista de tarefas pareça tão desafiadora que você não vai dar conta, dê algum jeito, a gente dá conta. Ser mãe me ajudou a ganhar novas habilidades e descobrir uma força que estava aqui escondida. Digo isso depois de descobrir que o amor e a força de vontade não têm limites.
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