Família

Todo trabalho importa! LinkedIn deixa mães e pais colocarem cuidados de casa como emprego

LinkedIn permite que mães e pais coloquem cuidados em casa como trabalho - Getty Images
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Publicado em 09/04/2021, às 09h57 - Atualizado às 12h04 por Letícia Mutchnik, filha de Sofia e Christiano


Durante o isolamento social, por causa da covid-19, é sacanagem não contar tudo o que os pais fazem dentro de casa no currículo! Pensando justamente nisso, o Linkedin criou no fim de março nos Estados Unidos a opção de adicionar como cargo o trabalho de cuidadora do lar. Aqui no Brasil, é possível utilizar as categorias “dona de casa” ou então “cuidador doméstico”.

Naturalizar e legitimar os afazeres de casa já era muito importante antes da pandemia, e agora ficou ainda mais urgente, principalmente se levarmos em conta a quantidade de mães e pais que perderam o emprego nos últimos meses. Para aqueles que pretendiam entrar novamente no mercado de trabalho, segundo o Bebê Abril, não ter como colocar o cargo atual era uma grande barreira.

Tudo começou depois que a empresa foi questionada pela revista Fortune com um artigo escrito por uma mãe e fundadora de uma startup de educação, Helen Bolen, que explicou que tinha muitas dificuldades de se promover no aplicativo com as poucas opções de cargos na plataforma.

LinkedIn permite que mães e pais coloquem cuidados em casa como trabalho (Foto: Getty Images)

“Surpreendentemente, não existem opções de preenchimento no LinkedIn para indicar licença-maternidade, licença-paternidade, licença-adotante (…) Eu fiquei me sentindo decepcionada e pensando ‘por que ainda é necessário, em 2021, manipular uma plataforma global para algo tão comum e essencial como a licença-maternidade’”, disse Bolen.

A mulher ainda pontuou que está na hora dos contratantes perceberem que carreiras, às vezes, não são lineares. “Eu concordo totalmente de que precisamos normalizar os trabalhos que não se encaixam nas opções de emprego do perfil para ajudar a reestruturar as conversas que envolvem a contratação”, respondeu Bef Ayenew, diretor de engenharia do LinkedIn.

Além dessa reformulação, a rede social tirou o requisito de que o trabalho esteja ligado a uma empresa ou trabalhador em específico. Futuramente o LinkedIn vai promover maior flexibilidade e uma linguagem mais adequada para aqueles que pararam de trabalhar por um período.

Uma das alterações planejadas, por exemplo, é a de criar seções separadas no currículo para essas outras possibilidades, que vão poder ser escolhidas entre dez tipos de descrições, como ‘licença-maternidade’ ou ‘sabático’.


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