Publicado em 01/11/2021, às 05h00 - Atualizado às 09h56 por Jennifer Detlinger
Hoje é comemorado o Dia Mundial do Veganismo! Cada vez mais pessoas estão se tornando veganas ou vegetarianas, seja por motivos de sustentabilidade, de saúde ou pela defesa dos animais. Em relação à nutrição, os benefícios da alimentação vegetariana, por exemplo, para a saúde são cada vez maiores e estão sendo reconhecidos por grandes organizações – como a Organização Mundial de Saúde (OMS), que se pronunciou sobre os riscos do consumo elevado de carnes. Em 2015, por exemplo, a OMS classificou as carnes processadas como produtos que podem estimular o aparecimento de câncer.
Cada vez mais comum, a adoção de uma alimentação vegana está presente também na rotina alimentar das crianças, até mesmo a partir da gestação das mães. É comum ter dúvidas sobre a adaptação da dieta vegetariana ou vegana para o perfeito suprimento das necessidades do bebê e das crianças, e mesmo da mulher ainda em gestação. Segundo Renata Lopes, nutricionista da MBA Pediatria e Nefrologia, em São Paulo, desde 1993 a American Dietetic Association, entidade internacional de referência em nutrição, corrobora com estudos a eficiência deste tipo de dieta em todos os ciclos de vida. Reunimos a seguir algumas das principais dúvidas sobre o tema:
Veganismo é um estilo de vida, vai além da alimentação. O vegano não consome nada que tenha origem animal, inclusive roupas. É como uma dieta vegetariana, mas mais restrita.
Sim, mas é preciso ter acompanhamento profissional. O prato precisa ter cereais, leguminosas – que são a maior fonte de proteína – e hortaliças em quantidades iguais. É importante ficar de olho na vitamina B12.
Não é a adoção da carne por si só que irá oferecer a garantia de uma nutrição completa, mas sim o equilíbrio nutricional de uma rotina alimentar. Uma criança que tenha uma dieta carnívora, mas sem equilíbrio de nutrientes, pode vir a desenvolver uma série de doenças nutricionais, e o mesmo ocorre com a criança vegetariana.
A má nutrição está relacionada com a qualidade ruim da alimentação e a desnutrição é uma condição em que ocorrem problemas de saúde relacionados ao consumo insuficiente de nutrientes.
Toda gestante precisa de um acompanhamento nutricional, sendo comum a prescrição de vitaminas para suplementação devido ao maior consumo de nutrientes utilizados para o desenvolvimento da criança nessa fase. O mesmo vale para gestantes vegetarianas que também podem receber um acompanhamento mais individualizado neste período.
Não, uma vez que a adoção dessas dietas, por si só, não gera deficiência de nutrientes e tão pouco as crianças estarão mais sujeitas a doenças após o desmame.
Quando bem equilibrada ambas são saudáveis, inclusive estudos científicos demonstram que a dieta vegetariana segue padrões mais saudáveis de escolhas alimentares.
As substituições devem ser feitas sempre considerando o grupo alimentar para que a dieta não fique desequilibrada. A segurança sobre a adoção do tipo de dieta alimentar passa pelo aconselhamento com nutricionista especializado, bem como por pediatra que terá nos exames de rotina análise sobre o pleno desenvolvimento da criança.
As pessoas estão criando consciência alimentar e mais empatia com os animais, então o primeiro passo é ter informação. Procurar saber como substituir os alimentos, ter o acompanhamento de um profissional adequado para instruir e ver como saúde está antes de mudar a dieta.
Fonte: Renata Lopes, nutricionista pediátrica da clínica MBA Pediatria e Nefrologia. Renata Cortella, especialista em avaliação metabólica e nutricional.
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