Publicado em 29/02/2020, às 07h22 - Atualizado às 14h46 por Marina Paschoal, filha de Selma e Antonio Jorge
Apenas 48 horas após a confirmação do primeiro caso de coronavírus no país, cientistas brasileiros decifraram o genoma do vírus que chegou ao Brasil. Esse tempo é considerado recorde, tendo em vista que o resto do mundo tem levado cerca de 15 dias para fazer o sequenciamento.
A descoberta foi feita por cientistas do Instituto Adolfo Lutz do Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da USP e da Universidade de Oxford, que fazem parte do projeto Cadde.
Eles analisaram mostra do paciente número 1 do brasil, o senhor de 61 anos de São Paulo, que passou temporada na Itália, na região de Lombardia, a mais afetada. Os pesquisadores chegaram à conclusão de que a mostra é geneticamente parecida com a que foi sequenciada na Alemanha.
“Uma sequência só não revela muita coisa, mas a importância é mostrar que rapidamente somos capazes de fazer e colocar isso à disposição de outros cientistas do mundo. Quanto mais genomas tivermos, mais podemos entender como a epidemia vai evoluindo no mundo. Por isso precisamos ter isso muito rapidamente”, a pesquisadora Ester Sabino, do Instituto de Medicina Tropical, disse em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.
Como disse a cientista, saber quais são os genomas do vírus nos vários lugares que ele chega, é importante para entender como está sua disseminação e possíveis mutações, que podem levar a evolução da doença. Além disso, decifrar o coronavírus ajuda no desenvolvimento de vacinas e tratamentos.
Segundo a pesquisadora Ester, o vírus tem pequenas mutações, mas a taxa de variação dele é considerada baixa.
O projeto Cadde
A finalidade do projeto Cadde é desenvolver novas técnicas para monitorar epidemias em tempo real e é apoiado pela Fapesp e pelo Medical Research Centers, do Reino Unido.
“Temos trabalhado para desenvolver uma tecnologia rápida e barata. Todos os casos que forem confirmados no Adolfo Lutz serão sequenciados. A ideia é fornecer informações que possam ser usada para entender a epidemia em curso, para que outros cientistas possam comparar os dados. Essa cadeia de informação de todo mundo junto é importante para o mundo poder responder à epidemia”, finaliza a cientista.
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