Família

Como falar sobre a morte do bichinho de estimação do seu filho

Imagem Como falar sobre a morte do bichinho de estimação do seu filho

Publicado em 24/06/2013, às 14h16 - Atualizado em 22/10/2020, às 09h55 por Redação Pais&Filhos


Maria Luiza, 5 anos, tinha um peixinho de estimação, o Rafa. Um dia, ao chegar da escola, viu que o animal estava estranho. A mãe, então, contou que o animalzinho tinha morrido. “Quando dei a notícia, ela só chorava, foi sua primeira experiência com a morte”, conta Monaliza, mãe da menina.

É mesmo difícil falar sobre a morte com as crianças. E quando isso acontece com um animal de estimação, os pais ficam confusos com relação à maneira de tratar a situação. Segundo a Maria Helena Pereira Franco, psicóloga e coordenadora do laboratório de Estudos e Intervenções sobre o Luto da PUC, os pais tendem a evitar o assunto com as crianças a fim de preservá-las, mas a melhor maneira de lidar com isso é conversar sobre a morte com clareza, explicando tudo o que ela perguntar. “A criança vai entender de acordo com suas limitações, e cabe aos adultos permitir que elas façam perguntas e tirem suas dúvidas”, diz.

Não adianta querer proteger a criança da dor da perda, mas há algumas formas de amenizar o sofrimento. No livro E Agora, o que Eu Respondo?, a autora Clarice Dall’Agnol Casado (ed. Panda Books) ensina que as perguntas das crianças, por mais complicadas que sejam, devem ser sempre tratadas com calma e sinceridade. É importante dizer a verdade e deixar claro para a criança o ponto de vista da família sobre a morte, explicando suas crenças, como, por exemplo, falando que o animal foi para o céu.

Para ajudar Maria Luiza a entender e aceitar a morte do peixinho, a mãe decidiu fazer o velório e o enterro do Rafa no jardim da casa. “Ela estava sentida com a perda e preferimos fazer uma cerimônia, dissemos que ele não estaria mais no aquário, mas que sempre estaria por ali de alguma forma em suas lembranças”.

Alguns pais tentam minimizar a dor dos filhos dando um novo mascote, mas isso também não é recomendado, já que eles podem recusar o animal por sentirem que estão traindo o que se foi ou até mesmo criando uma falsa ideia de que tudo pode ser facilmente substituído.

Leituras que ajudam

– Os Porquês do Coração, de Nye Ribeiro e Conceil Correa da Silva, Editora do Brasil


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