Publicado em 07/12/2021, às 14h53 - Atualizado às 14h55 por Redação Pais&Filhos
Na madrugada deste último domingo, 5 de dezembro, uma das câmeras do Clube de Astronomia Centauri de Itapetininga, localizada em Sorocaba, SP, pegou o momento em que o meteoroarranhava o céu.
De acordo com o fundador do projeto e professor de física, Rodrigo Raffa, o fenômeno pode pertencer à chuva de meteoros Geminídeas, que poderá ser visto a olho nu com o pico entre os dias 14 e 16 de dezembro, em países da América Latina.
“O meteoro estava muito próximo à constelação de Gêmeos e a chuva de meteoros Geminídeas é a mais famosa do mês de dezembro para o hemisfério Sul porque tem a maior incidência de meteoros. Então, se no começo do mês já tivemos um bólido desse jeito, há de se esperar boas coisas no pico da chuva”, disse ele.
“As câmeras ficam ligadas 24 horas por dia, então a gente registra em média 250 meteoros por mês. O grande ponto positivo das nossas câmeras é poder monitorar de onde está vindo o meteoro, de qual constelação, e a gente consegue colaborar com outras instituições de astronomia”, afirmou Marco Centurion, outro professor de física e membro do clube.
“As câmeras ficam ligadas 24 horas por dia, então a gente registra em média 250 meteoros por mês. O grande ponto positivo das nossas câmeras é poder monitorar de onde está vindo o meteoro, de qual constelação, e a gente consegue colaborar com outras instituições de astronomia”, contou.
Ele também afirmou que o fenômeno também são visíveis a olho nu, não somente por equipamentos específicos. “Só precisamos saber onde está a constelação de Gêmeos, qual horário é melhor para observar e procurar um lugar escuro para que as luzes da cidade não atrapalhem o brilho das estrelas. Quanto mais afastado dos centros urbanos, melhor”, concluiu Rodrigo.
Além da fantástica chuva de meteoros, outros fenômenos astronômicos poderão ser vistos em diversos países ao redor do mundo no mês de dezembro.
Cerca de uma semana depois do pico da Geminídeas, no dia 21, ocorre o solstício de verão no hemisfério Sul, que marca o início da estação mais quente do ano por aqui; já no hemisfério Norte ocorre o solstício de inverno.
E, por fim, em 22 de dezembro, a Nasa fará o tão esperado lançamento do telescópio espacialJames Webb, equipamento que abrirá “uma janela para o universo primitivo”, segundo a agência espacial. Cientistas acreditam que será possível descobrir o período em que as primeiras estrelas e galáxias se formaram, e muito mais. A decolagem ocorrerá a partir do Centro Espacial da Guiana, em Kourou, na Guiana Francesa, às 9h20 (horário local), a bordo do foguete europeu Ariane 5, da Arianespace.
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