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Caso Henry Borel: veja detalhes do depoimento da mãe e do padrasto do menino

Detalhes do depoimento da mãe e do padrasto de Henry Borel - Reprodução/ TV Globo
Reprodução/ TV Globo

Publicado em 19/03/2021, às 09h02 - Atualizado às 09h08 por Camila Montino, filha de Erinaide e José


Durante o depoimento para 16ª Delegacia de Polícia, que se localiza na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, disse que viu o filho já no chão do quarto do casal após ter passado mal, e que ela e o namorado estavam em outro cômodo assistindo TV.

Detalhes do depoimento da mãe e do padrasto de Henry Borel (Foto: Reprodução/ TV Globo)

Henry Borel, faleceu com sinais de hemorragia e edemas. Ao ser questionada sobre o que poderia ter causado as lesões no filho, a mãe diz acreditar que o filho teria acordado, ficado em pé em cima da cama e se desequilibrado ou até tropeçado no encosto da poltrona e caído no chão. Monique ainda ressaltou que ao dar banho em Henry, não percebeu qualquer lesão grave.

Já o padrasto, Doutor Jairinho, disse para a polícia que estava no quarto de hóspedes com a esposa assistindo série, para não incomodar o sono de Henry. A mãe ainda afirmou que acordou por volta das 3h30 com o barulho da TV ligada.

Então, Dr. Jairinho disse que estava dormindo profundamente, à base de remédios, quando Monique foi até o quarto do casal e encontrou Henry já caído, com os “olhos revirados e mãos e pés gelados”. Ele ainda afirmou que não sabia o que poderia explicar as lesões no corpo da criança.

Após encontrarem o garoto, o socorro a Henry foi feito por Monique durante o trajeto até o hospital. Jairinho que dirigiu o carro até o hospital Barra D’Or c, disse que apesar de ser médico, a última vez que tinha feito massagem cardíaca teria sido em um boneco, quando ainda na faculdade.

A mãe ainda afirma que para tentar reanimar o filho fez respiração boca-a-boca – apesar de não saber realizar o procedimento –  durante os 10 minutos do trajeto da casa ao hospital onde Henry foi levado.

Caso Henry Borel: novas testemunhas serão ouvidas pela polícia

A Polícia Civil irá ouvir novas testemunhas e buscar novas respostas para tentar esclarecer o que houve com Henry Borel, de 4 anos. Dentre as testemunhas, está previsto para depor o perito do Instituto Médico Legal (IML) que fez o laudo de necropsia do menino, segundo informações do G1.

A mãe de Henry Monique Medeiros da Costa Almeida, o padrasto, Jairo Souza Santo, e o pai, Leniel Borel de Almeida Jr., já prestaram depoimento na 16ª Delegacia de Polícia, que se localiza na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Entenda o caso de Henry

Henry Borel, segundo o G1, não resistiu na madrugada da segunda-feira, 8 de março, na Barra de Tijuca, Zona Oeste do Rio. E o motivo do acontecimento está sendo investigada pela Secretaria de Polícia Civil. No dia, o menino estava na casa da mãe, Monique Medeiros da Costa Almeida, e do padrasto, o vereador Jairo Souza Santos, o Dr. Jairinho (Solidariedade).

No depoimento à polícia o pai disse que passou o final de semana antes do ocorrido com Henry e o deixou no condomínio onde mora a mãe por volta das 19h de domingo, 7 de março. Segundo ele, os dois passearam em um shopping e assistiram televisão juntos.

Ele ainda contou que às 4h30, quando se preparava para ir a Macaé, onde trabalha, recebeu uma ligação de Monique, pedindo que ele fosse até o Hospital Barra D’Or. O pai disse que ela falou que o menino estava sem respirar. “Meu filho brincou, comeu, se divertiu. Nosso final de semana foi maravilhoso. Poderia falar até perfeito se não fosse o final”, relembrou Leniel.

De acordo com o pai, Monique fez respiração boca-a-boca em Henry até chegarem no hospital. Não só, mas como Jaiminho é médico, perguntaram se ele fez algum procedimento para reanimar a criança, mas segundo Leniel, aparentemente o vereador não fez nada.

Na tarde do mesmo dia, a polícia chegou a fazer uma perícia no apartamento de Monique e Dr. Jairinho. Mas, quando os peritos chegaram, uma funcionária do casal já tinha feito a limpeza do local.

No laudo médico é relatado que a criança já deu entrada no hospital sem vida, sendo a causa uma hemorragia interna e laceração hepática causada por uma ação contundente. A criança apresentava:

  • Múltiplos hematomas no abdômen e nos membros superiores;
  • Infiltração hemorrágica na região frontal do crânio, na região parietal direita e occipital, ou seja, na parte da frente, lateral posterior da cabeça;
  • Edemas no encéfalo;
  • Grande quantidade de sangue no abdômen;
  • Contusão no rim à direita;
  • Trauma com contusão pulmonar;
  • Laceração hepática (no fígado);
  • Hemorragia retroperitoneal.

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