Publicado em 02/04/2021, às 18h07 - Atualizado em 03/04/2021, às 18h10 por Jennifer Detlinger, Editora-chefe | Filha de Lucila e Paulo
O caso Henry Borel ganhou novos relatos com a publicação de uma reportagem da Veja, que mostra que o médico e o vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, teria um histórico de agressão a ex-namoradas e aos filhos delas, todos da mesma faixa etária de Henry, e algumas delas já teriam sido relatadas para a polícia.
A revista Veja teve acesso a trocas de mensagens de Dr. Jairinho e depoimentos exclusivos, que mostram “um perfil de homem educado, gentil e generoso na aparência, mas que na intimidade exibe temperamento violento e perverso, beirando o sadismo”, diz a reportagem. A ex-mulher do vereador, a nutricionista Ana Carolina Ferreira Netto, com quem tem dois filhos, já registrou duas queixas na polícia: na primeira, em 2014, afirmou que, depois de uma discussão, ele teve um “ataque de fúria”, desferindo socos e pontapés, a ponto de ser hospitalizada; a outra, de 2020, cita apenas “lesões corporais”.
Tanto os depoimentos à polícia e os relatos feitos a Veja mencionam agressões a ex-namoradas e aos filhos delas, todos na mesma faixa de idade. Uma dessas ex-namoradas, com quem se relacionou entre 2014 e 2016 e mãe de um menino de 5 anos na época, esteve na delegacia e negou a ocorrência de maus-tratos. Mas uma amiga relatou que na época em que os dois se relacionaram, entre 2014 e 2016, o filho da namorada do vereador tremia ao ouvir o nome “tio Jairinho”. Segundo o depoimento, o menino de 5 anos também chorava ao ouvir menção ao vereador.
A amiga também disse ter conhecimento de episódios tenebrosos. Um deles foi a tentativa de Jairinho de dopar a namorada em um hotel. “Minha amiga acordou, grogue, e deparou com o menino chorando e o namorado o forçando a tomar banho de banheira”, lembra. Durante o relacionamento, o vereador arranjava motivos para sair sozinho com o menino, que voltava parecendo ter passado por “sessões de tortura”. Em uma ocasião, o menino teria chegado com o rosto inchado e desfigurado, olhos roxos e a explicação era que ele havia caído de cabeça. Em outra, apareceu com a perna fraturada na altura do fêmur e a justificativa era que tinha se prendido no cinto de segurança e tropeçado ao sair do carro. “Nas duas vezes, Jairinho o levou a uma clínica de conhecidos dele. Minha amiga estava deslumbrada e tinha medo por ele ser poderoso”, contou a mulher a Veja.
“Nas duas vezes, Jairinho o levou a uma clínica de conhecidos dele. Minha amiga estava deslumbrada e tinha medo por ele ser poderoso”, disse. Segundo ela, a ex-namorada ainda manteria contato com o verador até hoje e teria recebido um telefonema de Jairinho algumas horas após a morte de Henry, mas ele não fez nenhum comentário sobre o assunto.
Agressões também foram relatadas à Veja por outra ex-namorada de Jairinho, que prestou depoimento à polícia na companhia da filha, que hoje tem 13 anos de idade. Ela se relacionou com Jairinho entre 2010 e 2013 e também lembra que o vereador arranjava motivos para sair sozinho com a garota, que tinha 4 anos na época. Com o tempo, a menina começou a reclamar que ele torcia seus braços e pernas e lhe dava cascudos. “Passei muito tempo da minha vida me culpando e me sentindo péssima como mãe por não ter visto a realidade. Ele é um tipo de homem que cega, ilude, mente”, disse à reportagem.
Segundo a matéria, o episódio mais assustador foi quando a filha relatou que teria ido com o “tio” a um lugar que, pela descrição, assemelhava-se a um quarto de motel. A menina contou que o quarto tinha uma cama e uma piscina e Jairinho supostamente a orientou a despir-se. Na sequência, ele também teria tirado as roupas e ficado de sunga, entrando com a menina no box e ligando o chuveiro, onde teria batido repetidamente com a cabeça dela na parede. Ela ainda afirmou que ele teria afundado sua cabeça na piscina com os pés.
A mãe da menina conta que decidiu falar agora diante da morte de Henry e que recebeu um telefonema em tom de ameaça do vereador, com quem não falava há oito anos. O pai de Henry, o engenheiro Leniel Borel, frisa que o menino mudou depois que Monique foi viver com o vereador. Semanas antes de morrer, o menino havia começado a frequentar uma psicóloga, por causa da mudança de comportamento. “Meu filho, uma criança linda e feliz, passou a chorar desesperadamente para não voltar para a casa dela. Só queria ficar comigo e com os avós. No domingo, horas antes da morte, chegou a vomitar de tão nervoso quando o deixei no prédio”, lembra o engenheiro.
Henry já tinha reclamado com o pai que o “tio Jairinho abraça muito forte” e batia nele. O pai levou a queixa à ex-esposa, que disse ser invenção do menino e reflexo da separação. “Que mãe não ficaria desesperada para saber o que aconteceu, em vez de proteger o namorado? Não sei se ela age assim por medo ou por interesse”, diz o pai de Henry. A revista Veja também tentou falar com a mãe de Henry, Monique Medeiros, na casa de seus pais, onde ela estaria morando. Enquanto aguardava, a reportagem teria ouvido o pai de Monique dizendo que “a gente tem que falar a verdade sobre esse troço”. No entanto, eles não responderam perguntas, alegando que “não poderiam falar”.
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