Publicado em 14/03/2022, às 15h39 - Atualizado às 17h52 por Redação Pais&Filhos
Amanda e Rodrigo sempre sonharam em adotar um filho e em 2015 foi possível realizar esse sonho. O casal adotou Tamir que tinha 5 anos na época. No entanto, houve uma surpresa, pois o garoto tinha uma irmã, Tâmara. O que o casal não esperava é que não adotariam somente uma, mas sim, duas crianças. Os irmãos moravam num abrigo infantil por mais de dois anos e tinham contato com a família biológica até que as autoridades descobriram que as crianças tinham sofrido maus-tratos, então cortaram o vínculo.
Tamir sempre foi agitado a ponto de tomar sedativos para se acalmar. Tanto ele como Tamara sofreram maus-tratos então o pensamento dos cuidadores do orfanato era essa agitação do garoto tem ligação com ter sido maltratado. As famílias que chegavam no orfanato não aceitavam a proposta de adotar Tamir pela inquietação e por achar que ele tinha alguma “doença”. Foi descoberto depois de anos que o garoto tem Transtorno do Espectro Autista(TEA).
Amanda relatou seu pensamento desde o início do processo de adoção para o portal Autismo em dia. “Eu sou professora, e sempre senti vontade de levar meus alunos para casa! Realmente tinha esse desejo de adotar, de cuidar. Eu casei, e não consegui engravidar. Não foram anos tentando, mas mesmo assim decidimos adotar” falou a mãe de Tamir e Tamara.
Ela também disse sobre a conversa que o casal teve com a equipe do fórum de adoção. “A psicóloga alertou meu marido que ele tinha uma irmã de três anos, e imediatamente, ele disse que adotaria ela também. A partir daí, começamos o processo de aproximação”. No final da audiência Tamir e Tamara passaram pelo casal e falaram: “tchau pai, tchau mãe” e Amanda falou que a partir dali, ela já sabia que eles eram filhos dela e de Rodrigo. A professora conta que o processo de adoção foi rápido, até por que as crianças já tinham idade mais “tardia” para adoção e já estavam a muito tempo no abrigo.
Depois do processo, Amanda contou a reação ao descobrir o autismo do filho. “Eu sei que para muitos pais descobrir que têm um filho autista é algo difícil de lidar e que deixa muitos sem chão. Mas como já adotamos o Tamir sabendo que ele tinha algum comprometimento, para nós não foi assim. A gente só queria saber o que ele tinha mesmo e fomos atrás de respostas” disse Amanda. O laudo de Tamir é que o garoto de 11 anos tem autismo de grau II e síndrome alcoólica fetal, ou seja, um distúrbio que afeta o desenvolvimento do feto, causado pelo consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação do garoto.
Depois da adoção, Amanda também engravidou e ela e o marido são pais de 3 crianças. “Eu sou pedagoga, mas abri mão do meu concurso público e carreira para me dedicar aos meus filhos. Depois da adoção, eu engravidei e fui presenteada com mais um menino, o Tobias. E se alguém tem alguma dúvida se tem diferença entre adotar e gerar, eu posso dizer que para mim, não tem diferença nenhuma” falou a mãe. Por fim, Amanda disse que aprendeu muito sobre adoção e o cuidado com pessoas autistas. “Nos tornamos mais solidários, procurando ajudar outros pais. A adoção transformou a gente. Não só eu e meu marido, mas a família toda, nossos parentes, todos. As crianças trouxeram vida para a família” finalizou ela.
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