Publicado em 05/06/2021, às 05h16 - Atualizado em 19/08/2022, às 13h02 por Yulia Serra, Editora | Filha de Suzimar e Leopoldo
Carol Celico, a mãe de Luca e Isabella abriu o coração em entrevista para a Pais&Filhos ao falar que sempre teve vontade de ter filhos e constituir uma família. Ela comentou sobre as gestações, puerpério, e criação, enfatizando a necessidade de conhecermos a fundo as crianças. Durante o papo, ela também relembrou a época da separação e reforçou a importância da psicologia em sua vida. Confira a conversa completa a seguir.
Sempre, desde pequena, e com 18 anos casei, porque queria muito constituir uma família.
Aprendi a olhar para minha vida com mais amor, sabendo que meus filhos precisariam de mim. Aumentou a vontade de ser uma pessoa melhor, de me informar mais sobre todas as áreas que eu poderia melhorar como ser humano. E aprendi a perdoar qualquer atitude que considerava um “erro” dos meus pais. Comecei a entender como erramos e o porquê. Que, na maioria das vezes, é tentando acertar. Aprendo muito com meus filhos, eles ensinam sem saber.
Senti muito enjoo nas duas, mas na gestação da Isabella não foram apenas os primeiros meses, e, sim, durante toda a gravidez. Mesmo que seja menino ou menina, idades próximas ou diferentes, o que muda são as personalidades. Cada filho é um, e o que funciona para um pode não funcionar para o outro. Temos que conhecer cada vez mais nossos filhos. Observar, entender, nos colocarmos no lugar deles e saber que as fantasias da mente infantil vão muito além da nossa imaginação. Se não entendermos isso e não entendermos nossa missão de educar com amor não vamos conseguir ser bem-sucedidos como pais.
Eu sempre amei psicologia. Entender como nosso cérebro funciona, como podemos entender nossa mente e a mente dos outros. Entender as raízes, as culturas e as personalidades diferentes. Então quando tive a Isabella, o Luca ia fazer 3 anos e já coloquei ele na terapia para me ajudar e auxiliar com relação a ciúmes entre irmãos. Desde então, sempre tive muito acesso a psicologia e sempre usei a meu favor. Como também no momento do divórcio, entendendo como acolher a dor, que existe, e como deixar um momento leve, ensinando meus filhos a usarem as dores a favor de seu crescimento e amadurecimento e não para os paralisar ou traumatizar.
No começo do divórcio, como qualquer casal que toma uma decisão e entra em uma outra fase da vida, não foi fácil. Foram muitos momentos de conflitos, até chegarmos em um consenso com relação a muitos assuntos que devem ser resolvidos. Mas mesmo em momentos mais delicados, sempre tivemos muito carinho, respeito e gratidão pela trajetória de vida que traçamos juntos. Foram 14 anos, quatro países e dois filhos. Tenho muita admiração por várias virtudes dele, respeito à nova família e carinho pelo novo molde familiar que conseguimos formar.
Todos os assuntos são conversados, buscamos o consentimento para tomada de decisões, pequenas, médias ou grandes na vida das crianças e tentamos alinhar ao máximo todos os princípios da educação. Quanto mais parecida a rotina das crianças na minha casa ou na dele, mais saudável será para elas. E esse é o maior objetivo sempre! Sei que muitas mulheres me buscam como referência, inclusive nessa fase com tantos divórcios. Minha preocupação é de mostrar o lado ruim e o resultado bom que colhi, mas que não é via de regra. As decisões devem ser tomadas depois de muita ponderação, e não existe o certo e o errado.
Eles não tiveram muitos problemas, ela ainda é bebê e estão curtindo essa nova integrante! Principalmente a Bella que ama crianças.
O Eduardo ainda não é pai e chegando aos 41 anos começou a colocar uma certa pressão. Tenho muita curiosidade para saber como seria ser mãe de um bebê depois de 13 anos que dei à luz meu primeiro filho. Com certeza é bem diferente. Mas ainda estamos conversando sobre isso, pois é uma grande responsabilidade e não queremos tomar uma decisão no impulso ou então simplesmente para “cumprir a lei natural da vida”. Quem sabe em alguns anos.
Sou bem tranquila. Quem me acompanha é o público que eu busco ajudar, inspirar e conversar. Pessoas que veem algo de fora, normalmente completamente fora do contexto e cheias de vontade de “causar” ou ver o circo pegar fogo. Então não permito esse tipo de espaço dentro dos meus canais. Existem muitos canais para julgamentos e críticas negativas que não visam a construção e crescimento e, sim, apenas raiva e conflitos.
Trabalhar com algo que goste, criar prazer e bem-estar na alma e no espírito. No meu caso, tudo que eu faça ajudando alguém está contribuindo para o meu bem-estar e o meu propósito de vida. Desde a educação dos meus filhos, até a maneira que trato minha família, meus colaboradores, as mais de 42 mil crianças da Fundação Amor Horizontal ou então como inspiro a vida de alguém na rede social fazem parte do princípio de vida que passo para meus filhos. Amar ao outro como a si mesmo. Não podemos amar e ajudar o outro se não amamos a nós mesmos. Então o amor a si é uma primícia.
Meus filhos devem buscar introspecção, autoconhecimento. Entender como são e por que agem de alguma forma, e acolherem suas qualidades e seus defeitos. Ao compreender os erros, eles buscam tentar melhorar. Já é metade do caminho andado! E entender que Deus nos ama, e sempre vai fazer com que as coisas boas ou as ruins cooperem e colaborem para o nosso bem. Sempre existe aprendizado na dor e propósito em todos os acontecimentos.
Desejo que sejam felizes a cada dia, principalmente nos momentos mais simples da vida. Que encontrem suas verdadeiras essências e que ajudar os outros seja seus propósitos e alegrias.
Tudo. Meus filhos são a minha prioridade e isso é algo imutável.
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