Publicado em 09/09/2024, às 15h32 por Malu Lopes, Estagiária | Filha de Carmem e Single
O Brasil se prepara para enfrentar uma onda de calor intensa e prolongada ao longo desta semana. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta que prevê a elevação das temperaturas em até 5ºC acima da média histórica, afetando uma vasta área que vai de Rondônia ao Rio Grande do Sul. A expectativa é que em alguns locais os termômetros marquem mais de 40ºC, um cenário que pode gerar desconforto e riscos à saúde para muitas pessoas.
O Inmet indicou que a onda de calor afetará estados como Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, além do sul de Minas Gerais e do Norte do Rio Grande do Sul. As previsões apontam que as temperaturas ultrapassarão em até 5ºC a média normal por um período de dois a três dias a partir desta segunda-feira, 9 de setembro.
Segundo a MetSul Meteorologia, o país está sendo influenciado por uma massa de ar extremamente seca e quente. Isso tem resultado em níveis de umidade relativa do ar extremamente baixos, entre 10% e 20% em diversas regiões, como os estados do Centro-Oeste e do Sudeste. Durante as tardes, a umidade chegou a cair abaixo de 10% em alguns locais, o que é comparável ao ar desértico. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera níveis de umidade abaixo de 20% como uma situação de emergência devido aos riscos associados à desidratação e problemas respiratórios.
O final de semana passado já trouxe temperaturas elevadas em várias partes do Brasil. Registros de calor extremo foram observados em cidades como Cuiabá (42,6ºC), Aquidauana (MS), onde a temperatura chegou a 41ºC, e São Miguel do Araguaia (GO), que marcou 40,3ºC. A MetSul prevê que a onda de calor se intensificará e atingirá seu ponto máximo ao longo desta semana.
A seca prolongada e o solo cada vez mais árido estão criando um ciclo vicioso de calor e baixa umidade. Segundo a MetSul, essa condição não só intensifica o calor, como também contribui para a expansão da massa de ar seco e quente que está se espalhando pelo país.
O clima seco tem provocado um aumento significativo nas queimadas, afetando tanto o Norte quanto o Sul do Brasil. A combinação de calor extremo e vegetação seca tem criado condições ideais para incêndios. A fumaça das queimadas da Amazônia e do Pantanal está se deslocando para os estados do Sul e do Sudeste, formando um corredor de poluição que agrava a qualidade do ar em diversas regiões.
Dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) indicam que foram registrados 7.028 focos de calor em todo o país no final de semana passado. Em julho e agosto, o número de queimadas atingiu recordes, especialmente na Amazônia, onde a falta de chuva tem afetado as bacias hidrográficas e deixado a vegetação mais suscetível ao fogo.
A qualidade do ar também foi severamente comprometida. Dados da IQAir mostram que cidades como Porto Velho (RO), Rio Branco (AC) e São Paulo (SP) enfrentaram algumas das piores condições de poluição atmosférica no domingo, 8 de setembro, com índices muito acima dos limites recomendados pela OMS.
A coordenadora do Laboratório de Química Atmosférica (LQA) da PUC-Rio, Adriana Gioda, destacou que os níveis de poluição estavam mais de 10 vezes acima do limite seguro. Ela alerta que "toda a população dessas cidades pode apresentar riscos de doenças respiratórias e cardiovasculares, além de um aumento na probabilidade de mortes prematuras em grupos de risco."
Diante da intensificação da onda de calor e da deterioração da qualidade do ar, é essencial que a população tome precauções adicionais para se proteger dos efeitos adversos. Mantenha-se hidratado, evite exposição ao sol nas horas mais quentes e esteja atento às condições de qualidade do ar em sua região para minimizar os riscos à saúde.
São Paulo alcançou um índice de 160 no monitoramento de qualidade do ar, a pior classificação entre as cidades avaliadas pela Folha de S. Paulo. As cinco cidades com a qualidade do ar mais crítica nesta segunda-feira incluem Ho Chi Minh (Vietnã), Lahore (Paquistão), Jerusalém (Israel) e Doha (Catar).
De acordo com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), a maioria das estações de monitoramento na capital paulista indicava condições de ar variando de ruim a extremamente ruim nesta manhã.
Além do calor, diversas famílias estão enfrentando o clima seco, bastante comum nesta época do ano, e que acaba trazendo vários riscos para a saúde. Com alguns cuidados simples no dia a dia, é possível fazer a diferença para garantir o bem-estar das crianças.
Conversamos com o otorrinolaringologista, Dr. Alexandre Colombini, para tirar as principais dúvidas sobre esse período e descobrir o que fazer para que a família toda fiquem bem! Confira as dicas de ouro para driblar o problema dentro de casa.
“Sem dúvida nenhuma”, começa explicando o especialista. Com as temperaturas altas e a secura, o nosso organismo acaba perdendo água o tempo todo, o que leva a desidratação. Por consequência, podemos sentir dores de cabeça, a sensação de fraqueza, mal-estar e indisposição. Crianças e idosos podem sofrer até de confusão mental.
O tempo seco também afeta mais especificamente nosso sistema respiratório. “Ele resseca a mucosa que foi feita para ser úmida e funcionar como um mecanismo de defesa para o organismo”, afirma o médico. Assim, perdemos essa função de defesa e ficamos mais propensos a ter doenças respiratórias, como gripe, sinusite, asma e bronquite.
Se o ressecamento da mucosa respiratória é prejudicial, o soro vem exatamente para combater isso! O uso ajuda a umidificar e hidratar a área, melhorando o funcionamento da defesa contra doenças respiratórias. Além disso, os sintomas de secura e congestão nasal também acabam sendo aliviados.
Dr. Alexandre reforça que o ressecamento da mucosa nasal causa desconforto nas crianças. Outro fator é a respiração ofegante, que também ocorre pela perda de líquido. “É muito importante, nesses dias de baixa umidade do ar, fazer tanto a lavagem nasal com soro fisiológico quanto a reidratação através de água, sucos, água de coco”, explica.
Durante o período de tempo seco, o sangramento é uma queixa muito comum entre as famílias. O médico aponta duas causas principais para esse problema. A primeira é a formação de casquinhas no nariz das crianças por conta do ressecamento, o que as leva a cutucar o local e acabar ferindo com o próprio dedo ou a unha. Já em outros casos, a mucosa fica seca a ponto de criar fissuras ou rachaduras na entrada do nariz. Essa região é cheia de vasos e acaba sangrando. Leia mais.
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