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Brasil anuncia parceria para produção e acesso à vacina de Oxford contra covid-19

O Brasil deve pesquisar e produzir nacionalmente a vacina desenvolvida por Oxford e a farmacêutica AstraZeneca contra covid-19 - Getty Images
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Publicado em 27/06/2020, às 12h12 - Atualizado em 29/06/2020, às 10h53 por Marina Paschoal, filha de Selma e Antonio Jorge


O Brasil deve pesquisar e produzir nacionalmente a vacina desenvolvida por Oxford e a farmacêutica AstraZeneca contra covid-19 (Foto: Getty Images)

Neste sábado, 27 de junho, o Ministério da Saúde anunciou uma parceria com Oxford e a farmacêutica AstraZeneca para a pesquisa e produção nacional da vacina desenvolvida por eles contra covid-19. O acordo inclui transferência de tecnologia e a compra de lotes da vacina para o uso no Brasil.

Se a eficácia da vacina, que está em fase de testes, for comprovada, pelo menos 30 milhões de doses serão entregues em dois lotes: metade em dezembro de 2020 e a outra metade, em janeiro de 2021, com prioridade para os grupos de risco e profissionais da área da saúde.

“Neste primeiro momento o IFA (ingrediente farmacêutico ativo) vem pronto (do exterior). Ele vai ser processado e distribuído para a população brasileira”, explicou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Hélio Angotti Neto.

A produção nacional

Feitas as duas entregas, ainda segundo informações do ministério, a produção poderá ser realizada para distribuição a partir do SUS – Sistema Único de Saúde. A estimativa é de fabricação de mais de 70 milhões de doses para essa finalidade.

Segundo o secretário, no acordo também existe um orçamento que prevê a importação de mais IFA para a ampliação da produção nacional, e essa compra pode ser feita após a reavaliação do mercado internacional. Hélio Angotti ainda comentou sobre as chances de outras opções de vacinas surgirem neste meio tempo.

Se confirmada a eficácia de imunização, país deve receber amostras entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021 (Foto: Getty Images)

Acordo em duas etapas

De acordo com o ministério, o acordo firmado tem duas etapas. Na primeira, é feita a encomenda de frascos de imunização e o Brasil assume os custos de parte da pesquisa. Já na segunda etapa, caso a vacina seja eficaz, o acordo é ampliado a compra.

Se licenciada, o ministério estima comprar 70 milhões de doses, num valor de cerca de US$ 2,30 – o que equivale a algo como R$ 12,60 por dose no dia de hoje. “Nessa fase inicial, de risco assumido, serão 30,4 milhões de doses da vacina, no valor total de U$ 127 milhões, incluídos os custos de transferência da tecnologia e do processo produtivo da Fiocruz, estimados em U$ 30 milhões. Os dois lotes a serem disponibilizados à Fiocruz, de 15,2 milhões de doses cada, deverão ser entregues em dezembro de 2020 e janeiro de 2021”, informa o comunicado.

Veja o pronunciamento feito ao vivo:


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