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Berço ou cama? Saiba a hora certa de fazer a transição e tire todas as dúvidas

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Publicado em 20/01/2021, às 10h22 - Atualizado às 13h37 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco


Chegou a hora de mudar do berço para cama, mas o que fazer? Essa é uma das principais dúvidas dos pais, principalmente dos de primeira viagem, quando o assunto é a transição. Existe tempo certo? Quais são os cuidados? Devo voltar atrás? Ufa!

(Foto: iStock)

Para tirar as principais dúvidas sobre o assunto, conversamos com o pediatra Dr. Paulo Telles, da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), pai de Leonardo e Carolina, e com a Dra Flávia Oliveira, também pediatra pela SBP e mãe de Pedro e Luca. Saiba quais são as dicas de ouro para passar (bem!) por essa fase.

Existe tempo certo para mudar do berço para a cama?

Não! Flávia adianta que, na verdade, existe o momento certo para cada criança e cada família. “Por volta dos 18 meses, a criança apresenta sinais de certo amadurecimento, no qual ela começa a demonstrar suas vontades e desejos. Essa fase é muito variável e de intensidades diferentes também. Algumas crianças que antes dormiam bem no berço, começam a se mostrar mais resistentes à ele. Paralelamente a isso, em alguns casos, pode ocorrer um movimento para compartilhamento de cama com os pais, que antes não acontecia”.

“Outro ponto que acho legal é ficar atento quando a criança começa a demonstrar interesse nesta transição, já fala que gostaria de ter uma cama, por exemplo. Cabe aos pais sempre incentivar, conversar e valorizar o crescimento e a evolução dos filhos”, completa Paulo Telles.

Como mostrar que essa mudança é positiva?

O pediatra sugere que é superimportante mostrar que ela está crescendo. “Sempre elogie, parabenize-o por estar comendo sozinho, por ter largado a chupeta, mamadeira, por ir a escola, coisas de criança “grande”. Com isso, podemos fazer associação deste crescimento e evolução com a possibilidade dele dormir em uma cama como seus pais e amigos”.

Devo voltar atrás se meu filho mostrar resistência?

Depende! “Caso a criança demonstre insegurança ou piora do padrão de sono, os pais devem ponderar a necessidade de retornar ao berço. Porém, se forem respeitados os sinais da criança dificilmente essa situação ocorrerá. A flexibilização deve sempre estar presente na educação de nossos filhos e nessa situação não seria diferente”, comenta a pediatra.

(Foto: Shutterstock)

Ele pode participar do processo?

Sim! A ideia é começar pelo mais básico: sugira que ele escolha a própria cama ou até mesmo os lençóis, assim a mudança torna-se divertida. “Os pais devem mostrar segurança na medida que tomam atitudes que reflitam isso. As crianças são ótimas observadoras e não tão boas ouvintes, por isso as atitudes são muito mais importantes que as palavras. Mostrar que ir para a cama é um sinal de independência e autonomia fará com que a criança se sinta segura durante o processo”, diz Flávia.

Quais medidas de segurança tomar?

Quando a grade do berço está abaixo da linha do mamilo com a criança em pé, os riscos dela pular, ou escalar, aumentam. A dica é sempre deixar o berço sem protetores ou almofadas para não servirem de escada.

Já com a cama, Paulo explica que quanto mais baixas, mais seguras. Se seu filho se mexer muito durante a noite, o uso de grades pode ser recomendado. “E, claro, o quarto e espaços da casa que a criança terá acesso ao sair da cama devem estar panejados para evitar acidentes. Tomadas protegidas, cuidado com armários, gavetas, escadas, banheiros… Tudo protegido! Porque na cama ele terá liberdade”.

Como posso ajudar meu filho?

Dormir no berço é o recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria, mas assim que possível, é importante que a criança tenha a própria cama e um ritual de sono estabelecido. “É muito importante ter paciência, persistência e perseverança, além de muito afeto, acolhimento e amor. A dica é desligar todas as luzes da casa na hora que estiverem indo levar a criança para dormir, pois isso auxilia o ritual do sono e sinaliza uma rotina”, comenta o pediatra. “Nossos filhos crescem e temos, antes de mais nada, que nos preparar psicologicamente para isso, pois pais seguros sempre facilitam todas as transições e mudanças”, conclui.


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